PEQUENAS ILEGALIDADES?

Por César de Oliveira

Parece que por estarmos diariamente tomando conhecimento de grandes ilegalidades perpetradas por Administradores Públicos, políticos com e sem mandato, sem qualquer punição, ingressamos num estado de apatia, de indiferença tal que nada mais nos surpreende ou nos deixa indignados.
Lemos ou escutamos, aqui e acolá, que políticos usam aeronave pertencente ao Estado para se deslocar até São Paulo objetivando realizar encontro político-partidário; que o Governador de Santa Catarina usa o Palácio d’Agrônômica (residência oficial) para tertúlias, encontros, almoços e jantares de cunho eminentemente particular e político-partidário; o filho desse mesmo Governador se desloca em carro oficial, acidentado, após participar em Chapecó de campeonato de automobilismo. Os casos se multiplicam, tudo às custas do Erário, ou seja, de todos nós.

E o que dizer quando o Presidente da República e sua candidata, possível futura Presidente, fazem pouco caso da lei e do Poder Judiciário, reicindido em práticas ilegais e sendo multados já pela quinta vez?

É com esse comportamento de nossos Dirigentes que, a cada dia, vamos nos tornando um pouquinho mais Macunaímas, o herói sem caráter de Mário de Andrade.

(a foto foi extraída do blog Levante Brasileiro)

Um comentário:

  1. Nó no Nójunho 22, 2010

    E o que dizer quando o governo federal censura dados oficiais do próprio governo, porque o que constava no portal é diferente da propaganda de governo. Foi o que aconteceu com informações que estavam no Portal do Planejamento, desenvolvido pela Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico.
    O texto abaixo foram copiados do blog do Reinaldo Azevedo da veja.com
    1 - a política de reforma agrária do governo Lula não alterou a estrutura fundiária do país nem assegurou aos assentamentos assistência técnica, qualificação, infra-estrutura, crédito e educação;
    2 - a qualidade dos assentamentos é baixa;
    3 - os programas oficiais não elevam a renda dos agricultores, que ficam dependendo do Bolsa Família;
    4 - imposições da legislação trabalhista no campo acabam provocando fluxo migratório para as cidades;
    5 - a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não definiu uma política de curto ou médio prazo para a formação de um estoque estratégico e regulador de produtos agrícolas.
    6 - em futuro próximo, a produção de biodiesel não será economicamente viável;
    7 - a reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno, prevista na Estratégia Nacional de Defesa, não se justifica;
    8 - a educação brasileira avançou muito pouco e apresenta os mesmos índices de 2003 em várias áreas:
    9 - é baixa a qualidade da educação em todos os níveis; os que concluem os cursos não têm o domínio dos conteúdos, e as comparações com indicadores internacionais mostram deficiências graves no Brasil;
    10 - O analfabetismo funcional, entre jovens e adultos, está em 21% na PNAD de 2008, uma redução pequena com relação à PNAD de 2003, que era de 24,8%. O número absoluto de analfabetos reduziu-se, no mesmo período, de 14,8 para 14,2 milhões, o que aponta a manutenção do problema.

    Estas informações estavam no portal do Planejamento.

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