Uma folga por uma arma de fogo
A medida passou a valer no último dia 04, tendo como objetivo, segundo a matéria veiculada, “valorizar o trabalho dos policiais” militares. E, com o recolhimento de armas, diminuiria a criminalidade.
Embora tenha surtido efeito positivo no recolhimento de armas, conforme informações do comandante do 7º BPM, a medida pode ser questionada, do ponto de vista administrativo. Se recolher armas ilegais ou irregulares é uma obrigação de qualquer policial, por que ele deveria ser gratificado por isso? Por outro lado, havendo reflexo positivo na diminuição de armas usadas pelos criminosos, a medida deveria ser colocada em prática em todo o Estado, com base na premissa “não importa os meios e sim o resultado”?
Acho um absurdo, uma vergonha, como se não bastasse policiais militares em banda, servindo cafezinhos e dando uma de porteiro nos palácios do governo, na assembléia legislativa, no tribunal de justiça e fóruns do estado, com gratificação extra para isso é claro, mas e o povo? a segurança nas ruas? Oficiais que muito recebem para o pouco que fazem já não vão para as ruas e agora o praça que no exercício de sua função recebe esse gracejo, ao meu ver ilegal, diminuiremos e muito a presença da polícia na rua. Talvez seria melhor liberar as armas e cada um que cuidasse da sua segurança individualmente, polícia militar pra quê?
ResponderExcluirLeitor, eu também vejo um desperdício de recursos humanos a utilização de policiais nesses locais, pois retira pessoal da "segurança pública". Melhor que cada órgão tivesse sua própria segurança e pagasse por ela.
ResponderExcluirSua conclusão, porém, embora como desabafo, com ela não concordo. A polícia militar tem sua importância e é imprescindível à sociedade, no modelo de segurança pública vigente. Talvez, seu gerenciamento é que não vem sendo adequado às necessidades da população em geral.
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