Qual o motivo da matança de cães em Ibiraquera e Vila Esperança
De acordo com a matéria publicada pelo Diário, somente no dia 16 foram mortos 22 animais, cuja ação criminosa já estaria ocorrendo há 10 anos.
Mas qual seria o motivo que levaria alguém a agir dessa forma, criminosamente?
Leitor, quantas pessoas você conhece que já se incomodou com o cachorro de estimação do vizinho? Quantas pessoas foram atacadas por cães soltos nas ruas, cujos animais possuíam donos? Quantas pessoas são importunadas pela cachorrada que não as deixam dormir durante o sagrado período de descanso noturno, ou até mesmo com o ensurdecedor e perturbador latido durante o dia? Quantos cidadãos vivem limpando a sujeira canina em frente de seus portões, enquanto os proprietários dos animais não estão nem aí para o vizinho indignado?
Como comentou nossa parceira, Malu Peters, em uma postagem daqui, "cachorro comporta-se tal qual seu dono e, com o tempo, até se parecem fisicamente." Diante disso, escolhi a foto para ilustrar este post.
Bem, não quero com isso justificar as ações que culminaram nas mortes daqueles animais, mas simplesmente provocar o debate sobre as questões mencionadas. Será que haveria as mortes desses animais, se todos criassem os seus respeitando a vizinhança?
Soube que alguns cães que foram mortos não estariam incluídos no rol de situações que enumerei acima, como também eram devidamente criados dentro do quintal. Conjecturando, talvez o autor - ou os autores - das ações de envenenamento resolveu levar sua vingança até mesmo aos animais que nunca cruzaram seu caminho, tamanha a indignação que sente em razão de importunações já sofridas.
Penso que todos os cães deveriam usar coleiras com os nomes dos proprietários e todos os animais soltos recolhidos pela prefeitura, indistintamente. Aqueles que fossem recolhidos e identificados os donos, seriam estes autuados, cujo valor da multa seria cobrada anualmente, na mesma guia da taxa de limpeza pública. A mesma penalização seria procedida também no caso de perturbação aos vizinhos. E o dinheiro usado para a manutenção do canil público e do serviço de recolhimento de animais e de esterilização.
Poderia essa medida não resolver o problema de cães soltos, mas melhoraria sensivelmente e salvaria a vida de muitos animais.
Independente das regras que deveriam haver para quem quisesse manter um cachorro (seguro, vacina, imposto, coleira, focinheira, etc) só posso dizer uma coisa: quem mata um animal da maneira cruel como tem acontecido por aí, tem uma energia doentiamente criminosa e não terá nenhum escrúpulo em matar uma criança, uma pessoa idosa, um mendigo ou qualquer outra pessoa que não se submeta. Talvez um "bom dia" menos caloroso e você está morto. E eu que pensei que Imbituba fosse terra de gente pacífica. Triste!
ResponderExcluirAcho que o blogueiro não entendeu o material lido. Será que um animal não deve ser tratado com um ser vivo? Acho que tem muito cacdorro por aí que vale mais que ser humano. Se você gosta de debater assuntos polêmicos, deveria primeiro se identificar. Não ficar no anonimato. Assim é fácil escrever em blog. Por que você não abre os olhos pra lagoa da bomba ou a destruição que a pedreira está fazendo no morro do mirim. É preciso melhor o foco. Boa tarde.
ResponderExcluirCarlos, penso que você não entendeu a postagem que leu. Em algum momento eu disse que cachorro não deve ser tratado como ser vivo? Eu simplesmente cobrei a responsabilidade dos donos. Em nenhum momento disse que uma pessoa vale mais que um cachorro.
ResponderExcluirUma postagem sobre a destruição da pedreira, eu poderia até publicar, pois realmente não concordo com aquela destruição e com as detonações que colocam em risco as casas dos moradores, numa área que vai do Village ao Paes Leme. Mas eu pergunto: se todos os órgãos ambientais autorizaram a exploração, com o compromisso de recuperação florestal, resta-nos, apenas, exigir que esse compromisso seja observado.
Quanto à Lagoa da Bomba, penso que você deveria ler mais o blog.
Com referência ao anonimato, não sei se sou tão anônimo assim, já que quase todos os políticos locais sabem quem sou, assim como muitos imbitubenses. E se escrevi por quase um ano em um jornal, em uma cidade tão pequena como Imbituba, é impossível que muita gente não me conheça.
E, além disso, o que importa a você: conhecer o assunto ou o autor, o milagre ou o santo? E se eu, anonimamente, de alguma forma, melhorasse algo na cidade, para boa parte da população, isso não seria levado em conta? Sobre o anonimato, leia as postagens que falo sobre isso, como também uma das postagens de César de Oliveira.
E se isso o deixa tão indignado, espere mais algum tempinho que meu nome estará aqui, para a o bem do povo e felicidade geral da nação. Embora essa divulgação nada mudará no blog.
Quanto a sua identificação ao postar esse comentário, só posso dizer que gostei muito de seu pseudônimo.
Volte sempre!