Pessoas envolvidas na saúde de Imbituba não recebem convite para reunião política sobre construção de hospital
Os representantes de Braço de Norte apresentaram o projeto do novo hospital, que já teria terreno para a construção e o estudo técnico para isso. "Este hospital seria para as cirurgias de média complexidade, o que é uma carência para as micro regiões", destacou a administradora do hospital de Braço do Norte, Maria Celir Tenfen.
O novo hospital está orçado em R$ 40 milhões e contaria com 10 UTIs, 100 quartos para internações e 20 para psiquiatria. Segundo ela, o governo do Estado não tem interesse em construir hospitais regionais, em virtude do custo da obra. "A política do Ministério da Saúde é vocacionar os hospitais, como este. Já o governo do Estado prefere contratar serviços de hospitais privados do que manter uma estrutura", diz Celir.
O presidente da câmara de vereadores de Tubarão, João Gonçalves Fernandes, rebateu que estão em busca de uma solução para os pacientes que saem do município, e em desafogar os hospitais. "É preciso pensar também no problema dos familiares dos pacientes, que vão todo dia para outras cidades, entre outros transtornos", lembrou o vereador.
Depois de muito debate, leitores, chegaram à conclusão que qualquer pessoa chegaria: que é preciso um estudo com opiniões de secretários de saúde e outros especialistas da área, para se saber o que é melhor.
"A idéia de um hospital regional não é definitiva, mas, sim, algo que levaríamos aos prefeitos da Amurel, depois de conversarmos muito para eles analisarem, pois são eles que decidem", disse o vereador Christiano Lopes de Oliveira (foto), anfitrião do encontro.
A próxima reunião acerca do assunto será realizada em Laguna, no dia 16 de julho, para tentarem definir em qual cidade seria construído esse hospital.
"Eu vi que o hospital de Braço do Norte é para atender oito municípios, mas na Amurel somos 17. É preciso analisar bem o que é que vamos fazer, porque quando vem a pressão popular não há justificativas para que não se consiga", enfatizou o presidente da câmara de Laguna, Deyvisonn da Silva Souza.
O encontro contou com a presença dos representantes dos municípios de Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão Pará, Gravatal, Imaruí, Imbituba, Laguna, Rio Fortuna, e Tubarão, do secretário de saúde de Gravatal, Tarcísio Marcon, da administradora do Hospital Santa Terezinha de Braço do Norte, Sra. Maria Celir Tenfen, do Vice Presidente da Câmara de Vereadores de Tubarão, Vereador Maurício da Silva, dentre pessoas da imprensa local e regional.
Bem, leitores, a reunião acabou no dia 10, mas teve repercussão na câmara de vereadores de Imbituba, no dia 15, quando o vereador Dorlin Nunes Júnior reclamou, indignadamente, por não ter sido convidado para essa reunião, muito menos foi comunicado que ela aconteceria.
Segundo o vereador, é ele o presidente da comissão de saúde, educação e habitação da câmara municipal de Imbituba, e queria saber qual o motivo de não ter recebido o convite. Questionou, ainda, o porquê da diretora do Hospital São Camilo também não ter sido convidada.
Leitores, da mesma comissão da qual Dorlin é presidente, também fazem parte os vereadores Cláudio do Raio-X e Rogberto de Farias Pires, mas somente este último foi convidado, cuja explicação de Christiano não tem fundamento. Segundo ele, Rogberto participou porque é membro da mesa diretora da câmara, e se deixou de convidar outros vereadores porque as despesas com o jantar da reunião correria por conta do legislativo imbitubense.
Vejam só, leitores! Então, se faz um jantarzinho para se tratar da construção de um hospital regional, e o paraninfo da festa, presidente da câmara de Imbituba, não convidou a comissão de saúde da câmara, não convidou a diretora do nosso hospital, nem a secretária de saúde do município!
Pena, você que é muito mais bem informado do que este simples e indignado leitor e eleitor, faça eu entender uma coisa: precisa fazer jantar para se discutir Saúde Pública? Acho que poderiam fazer a reunião na Câmara de Vereadores, Salão Paroquial da Matriz ou outro lugar, e este dinheiro gasto no jantar serviria para comprar remédios e dar para a população, ja que nos postos de saúde isto é objeto de luxo. Vamos ter mais respeito com aqueles que pagam os seus altos salários.
ResponderExcluirLeitor(a), com certeza não seria necessário. Lamentavelmente, convivemos com essas coisas.
ResponderExcluirObrigado por sua opinião.
Algo que ainda persiste nas administrações públicas, é a presença de grupos oligárquicos que apesar de se ausentarem por longos períodos de suas cidades, retornam e conseguem manter o poder através de seus parentes, afilhados. É o que constatamos quando observamos a presença de algumas figuras carimbadas no poder legislativo, que só permanecem em função de uma, vasta e persistente oligarquia, que atua nos bastidores, manobrando e conduzindo o município...
ResponderExcluirAnônimo, quando assistimos nas TVs ou lemos nos jornais sobre famílias que comandam a política nessa ou naquela cidade nordestina, quando nos indignamos com fatos políticos nojentos produzidos por políticos daquela região brasileira, não conseguimos, muitas vezes, enxergar que as mesmas coisas acontecem na nossa pequena Zimba. E, quando enxergamos, nada fazemos. E quando alguém faz, quase ninguém apoia.
ResponderExcluirObrigado por sua opinião.