Meio ambiente: Imbituba participará da audiência pública sobre o Projeto Anitápolis?
Leitores, ontem à noite recebi mensagem eletrônica do advogado Eduardo Bastos Moreira Lima, da Organização Não Governamental Montanha Viva. Na mensagem, Bastos repassou-me a seguinte informação:
Como cidadão imbitubense, a resposta causou-me constrangimento. Se há razões de sobra para se acreditar que o Projeto Anitápolis poderá trazer grandes prejuízos ao meio ambiente e, consequentemente, à própria população de grande parte da Região Sul do Estado, mais especificamente a Região dos Lagos, onde vivemos, seria uma enorme incoerência que o município de Imbituba se mostrasse indiferente a tudo isso.
Diante dos fatos, solicito aos órgãos públicos de Imbituba que mantenham contato com Eduardo Bastos ou com o deputado Décio Góes solicitando informações para participarem dessa audiência.
Caso o Poder Público de Imbituba, através de qualquer órgão governamental, já esteja inserido nesse processo de análise e avaliação das questões suscitadas diante do Projeto Anitápolis, gostaria que enviasse email a este blog informando sua participação como ente atuante e representativo da sociedade imbitubense.
Eduardo Bastos enviou-me o relatório citado alhures, que se refere ao Projeto Anitápolis e suas consequências na Bacia Hidrográfica da Região de Tubarãoe. O relatório foi elaborado pela Câmara Técnica Projeto Anitápolis [IFC] - do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar e suas consequências na Bacia Hidrográfica da Região de Tubarão.
Em razão dos meus parcos conhecimentos de informática, ainda não consegui disponibilizar o relatório na internet, para que todos tenham acesso. Tão logo eu consiga, indicarei o link nesta postagem.
"Acabo de receber ligação do deputado estadual Décio Góes e há uma boa notícia: como estávamos cobrando a realização de audiência pública que havia sido prometida em Laguna/Tubarão, em conversa com o secretário municipal de educação de Gravatal-SC, disse-me que tentaria resolver essa questão.Diante da informação recebida, perguntei a Bastos por que Imbituba não estava incluída nessa audiência. Ele respondeu-me, secamente: "porque Imbituba não participa de nada."
Pois bem, o deputado se mostrou sensível ao pleito e, amanhã (24/02), estará providenciando o pedido na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. A ideia é realizar a audiência pública em Tubarão ou Laguna.
Independentemente do local, o momento exige efetiva participação e apoio à posição tomada, pois irá demonstrar a todos a insatisfação que existe e a preocupação com relação ao empreendimento, ainda mais depois do Relatório do Comitê de Bacias.
Faço esse registro e esse elogio de forma pública ao deputado Décio Góes, pois quando tenho que criticar também o faço da mesma forma.
O deputado está fazendo a parte dele; nós temos que continuar a fazer a nossa.
Eduardo Bastos"
Como cidadão imbitubense, a resposta causou-me constrangimento. Se há razões de sobra para se acreditar que o Projeto Anitápolis poderá trazer grandes prejuízos ao meio ambiente e, consequentemente, à própria população de grande parte da Região Sul do Estado, mais especificamente a Região dos Lagos, onde vivemos, seria uma enorme incoerência que o município de Imbituba se mostrasse indiferente a tudo isso.
Diante dos fatos, solicito aos órgãos públicos de Imbituba que mantenham contato com Eduardo Bastos ou com o deputado Décio Góes solicitando informações para participarem dessa audiência.
Caso o Poder Público de Imbituba, através de qualquer órgão governamental, já esteja inserido nesse processo de análise e avaliação das questões suscitadas diante do Projeto Anitápolis, gostaria que enviasse email a este blog informando sua participação como ente atuante e representativo da sociedade imbitubense.
Eduardo Bastos enviou-me o relatório citado alhures, que se refere ao Projeto Anitápolis e suas consequências na Bacia Hidrográfica da Região de Tubarãoe. O relatório foi elaborado pela Câmara Técnica Projeto Anitápolis [IFC] - do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar e suas consequências na Bacia Hidrográfica da Região de Tubarão.
Em razão dos meus parcos conhecimentos de informática, ainda não consegui disponibilizar o relatório na internet, para que todos tenham acesso. Tão logo eu consiga, indicarei o link nesta postagem.
Serei bem sincera, se for para ter o projeto Anitapolis, sou obrigada a concordar com a,
ResponderExcluirReserva Extrativista da Pesca Artesanal – RESEX.
Pelo menos esta o pescador artesanal terá sua chance. e com outro vamos viver dentro de uma grande poluição.
e ninguém vai ganhar nada com o Projeto Anitápolis.A colônia dos pescadores ja foram informados aos pescadores, o que vai acontecer com a região dos lagos.
Nenhum Vereador ou Autoridades do município vai tomar partido, para para conscientizar nossa gente? Fica aqui meu grito de alerta.
Pena,
ResponderExcluirPor sua sugestão dei uma lida no relatório que se refere ao Projeto Anitápolis e suas consequências na Bacia Hidrográfica da Região de Tubarão, elaborado pela Câmara Técnica Projeto Anitápolis [IFC] - do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar e suas consequências na Bacia Hidrográfica da Região de Tubarão.
O mesmo foi baixado do endereço "www.montanhaviva.org.br/arquivos/relatoriofinal.pdf" e realmente está muito bom.
No mesmo, temos uma análise competente e criteriosa dos fatores favoráveis e desfavoráveis da implantação do projeto da IFC em Anitápolis, de modo que só tenho a parabenizar e me solidarizar com a excelente equipe técnica envolvida em sua elaboração.
Nâo vendo outra perspectiva, é meu entendimento que a viabilidade de implantação do empreendimento proposto passa obrigatoriamente pela observação e acato das sugestões contidas em suas conclusões (do Relatório).
Fico mais tranqüilo com relação impossibilidade de surgimento de alguma Chernobil, guardadas as devidas proporções, pelas nossas vizinhanças e por saber da existência de pessoas e organizações comprometidas com o desenvolvimento sustentável e vigilantes na preservação do meio ambiente de forma responsável e inteligente.
Um abraço,
Cândido.
Marlene, a audiência pública, talvez, aconteça em Laguna, no próximo dia 18.
ResponderExcluirCândido, que bom que você leu o relatório e agora está vendo o empenho da ONG Montanha Viva de outra forma. Ontem, conversei com o advogado Eduardo Bastos e ele me falou das dificuldades que está tendo para difundir o trabalho de conscientização que estão fazendo diante do Projeto Anitápolis. A imprensa, esse tal 4º poder, parece estar amordaçada. Ninguém quer divulgar nada. Só isso já é um perigo à sociedade.
É uma pena que ainda não consegui vincular o relatório a este blog. Tentei acessar o relatório através do blog Montanha Viva, mas desisti, pois demorou muito.
Pena, fico muito grata pela informação.
ResponderExcluirQuem sabe alguém mais esteja preocupado com os nossos lagos e rios. Na Agua que mata a sede e nos rios e lagos onde muitos se alimentam.
Quem sabe não façam uma comitiva para defender Imbituba.
Obrigada.
Marlene
Pena,
ResponderExcluirA Associação Empresarial da Imbituba - Acim, tem assento no Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, cuja sede fica dentro da Acit em Tubarão, e estará participando da Audiência Pública. Ou seja os empresários estarão bem representandos. Resta aos demais interessados mandarem seus representantes.
As fico lendo e relendo, sobre todos os assuntos de muitos blogs, para entender algumas entrelinhas.
ResponderExcluirHoje lembrei-me de uma metáfora, que achei que serve bem para nós Imbitubenses.
A Ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
Obrigada!
Marlene kjellin