Ontem, alguns abnegados se fizeram presentes no centro da cidade, objetivando sensibilizar a população e o Poder Público diante do problema vivido por cadeirantes em nossa cidade. Calçadas rebaixadas para permitir o trânsito de cadeiras de rodas é a primeira necessidade das pessoas portadoras de deficiência, quando o assunto é locomoção.
Na sexta-feira, publiquei uma
postagem informando sobre o evento e solicitando a divulgação e comparecimento das pessoas.
Vânio Vieira Júnior, cadeirante, sonhava com trezentas pessoas participando da manifestação. Eu não acreditava nisso e expus de pronto minha opinião.
Na foto, abaixo, pode-se ter ideia de quantos estavam lá.
Não sei quantos cadeirantes existem em Imbituba, e acredito que nem a assistência social da prefeitura saiba dizer. Mas não importa se são cinco ou cinquenta. O mais importante é que alguém necessita dessa modificação nas calçadas e nas entradas de estabelecimentos comerciais ou públicos.
O que muitos não compreendem é que a sua perfeição física poderá não ser para sempre. E precisará das rampas nas calçadas da cidade para poder se locomover com segurança. Talvez, por não pensarem nisso, poucos se importam com o problema alheio.
No local do evento, havia uma cadeira de rodas para que pessoas sem deficiência a usassem, para sentirem a dificuldade experimentada pelos cadeirantes, quando necessitam acessar as calçadas.
|
Radialista Fernando Paraíba |
Durante o evento solidário, foram colhidas assinaturas de pessoas que participaram e de quem passava no local, para serem levadas ao prefeito, solicitando-se providências.
O mais absurdo, portanto, não é a pouca participação popular, mas ter de se fazer abaixo assinado para solicitar algo tão simples, mas de muita importância para algumas pessoas.
Nas folhas de assinaturas, porém, não vi no cabeçalho o endereçamento para a Associação Comercial e Industrial de Imbituba, nem para a Câmara de Diretores Lojistas, representantes dos proprietários de estabelecimentos comerciais da cidade, que muito podem colaborar para minimizar as dificuldades vivenciadas pelos portadores de deficiência.
|
Humberto Carlos dos Santos e Dedé Massih |
Um problema ligado diretamente aos lojistas é a colocação de pisos táteis para deficientes visuais nas
calçadas. Pouquíssimas têm. E há locais que foram colocados de forma que causam riscos a esses deficientes. Em frente ao Banco do Brasil, por exemplo, o piso tátil foi colocado junto a um poste, o que pode causar um acidente.
Para quem não sabe como funciona esse piso, veja neste vídeo. Basta ver os três primeiros minutos.
Neste evento, no qual os participantes vestiam uma camiseta com a inscrição "Fundação do Bem", explico que se trata de uma entidade que ainda está na fase embrionária. Quando formalizada, sua atividade será a promoção de ações sociais. Quem me explicou foi Abrahão Silvino de Medeiros, um dos idealizadores da futura entidade.
Agora, resta aguardar para ver quanto tempo levará para que as calçadas sejam modificadas.
Sérgio,
ResponderExcluirmais uma vez muito obrigado por sua presença no evento. Acredito que o passo inicial foi dado. Conseguimos apenas no sábado 1860 assinaturas. Ainda vamos "rodar" com o abaixo-assinado por mais 20 dias, para dar o próximo passo.
Um grande abraço
Abrahão
Para esse tipo de manifestação, meu blog estará sempre à disposição.
ExcluirAbraço!