Imagem da semana: o Porto de Imbituba

Na segunda-feira (25), recebi algumas fotos do Porto de Imbituba produzidas no dia 11/04/11. Elas me foram encaminhadas por Cândido Pedro Jorge, Chefe do Departamento de Engenharia e Operações do Porto de Imbituba. Ele não as enviou como sugestão para a "Imagem da semana", mas vi que eram interessantes para serem publicadas.

Desde sua construção, o Porto de Imbituba mantém sua importância no cenário político e econômico da cidade. Houve tempos de aflição, mas hoje ele representa a esperança de muitos empregos e de um município próspero. Ainda que muitos sejam céticos ao propalado futuro de riquezas da cidade, decorrentes das novas atividades portuárias, meu receio é se teremos infraestrutura para recepcionar a "nova cidade".

Trapiche construído pelos ingleses, onde 
futuramente seria o Porto de Imbituba.

O Porto de Imbituba em construção, no início do século passado.

Naufrágio do navio Virgínia, quando estava
ancorado no Porto, em 08/04/1955.

Após encalhar em um banco de areia, quando saía carregado
de carvão do Porto, no dia 18/04/1963, o navio Siderúrgica 8
partiu ao meio, dois dias depois.

Do trapiche ao porto carvoeiro e...

...aos pequenos navios e às histórias de naufrágios,...

...o Porto transformou a vila em uma cidade.

Aqui muitos deram seu suor e suas vidas.

E em 2008 o investimento chegou,...

...pois o Brasil viu que estava atrasado demais
frente ao setor portuário internacional.

Imbituba espera novamente, e em breve, 
colher os frutos da "velha árvore",...


...agora em processo de revigoramento!

Mas minha maior preocupação mesmo é qual empresa e de qual forma vai, a partir de 2013, administrar o Porto de Imbituba  (veja vídeo de 1940), porque até agora ele foi administrado por uma empresa privada, mas como se fosse administrado por um órgão estatal, com vícios intrínsecos aos que se vê nos portos públicos. E isso tem de mudar para poder crescer e fazer progredir a cidade.

(As 5 primeiras fotos foram extraídas do livro "Imbituba", escrito pelo radialista Manoel de Oliveira Martins. As legendas foram escritas com base nas datas publicadas nesse mesmo livro. As demais fotografias foram encaminhadas por Cândido Pedro Jorge)

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