Fantasia ou sonho possível?

Um dos leitores encaminhou um email que me fez pensar se isso era fantasia ou poderia mesmo ser realizado.
Você já ouviu falar em fundo artificial (artificial reef) submarino ou surfódromo? Eu nunca tinha ouvido falar disso!
Trata-se de uma obra realizada no fundo do mar para fazer com que as ondas tenham sua altura aumentada e quebrem de forma perfeita para a prática do surfe.

A ideia desse projeto já tem alguns anos e foi executado na Austália, Estados Unidos e Nova Zelândia. Com a instalação do fundo artificial, as ondas estarão sempre perfeitas, independentemente das condições do tempo. Outra característica excepcional do projeto é que o fundo poderá ser mudado de local, sendo deslocado e instalado em outras praias, mas com um custo muito maior.

O governo municipal do Rio de Janeiro estuda a possibilidade de instalação desse fundo na Praia da Macumba, para promover grandes competições de surfe. E, para isso, em 2006, o prefeito sancionou o projeto que autorizava a prefeitura a tocar a obra.

Leitor, fiz pesquisas para saber se ainda está vivo o projeto de instalação no Rio de Janeiro, porém, pelo que li, a prefeitura aguarda dinheiro privado para a obra, porque não é barato. O custo varia entre 1 e 8 milhões de dólares. Parece que não há interessados.
O projeto, nos lugares que foram executados, rendeu ótimo lucro, pois, em razão das ondas perfeitas, construiu-se hotéis e restaurantes para atender aos surfistas que partiram de várias partes do mundo para testar as ondulações.

"De acordo com o oceonógrafo Marcos Gandor, de Santa Catarina, um dos ‘papas’ em recifes artificiais no País, três projetos no exterior são exemplares. O de Cables Beach, na Austrália, foi construído com rochas e granitos, com extensão de 80 metros e custo de R$ 3 milhões. O projeto propicia, por ano, só em relação a direitos de negócios, como propagandas e patrocinadores de eventos, uma receita de R$ 1,2 milhão.

Outro que deu certo é o Narrowneck Reef, também na Austrália. Erguido com 300 sacos de areia ao longo de 400 metros e custo total superior a R$ 5,6 milhões, o fundo artificial gera anualmente receita 60 vezes maior que o investimento. Já o Mount Reef, na Nova Zelândia, consumiu investimentos de R$ 1,6 milhão, mas gera recurso 30 vezes superior aos gastos." (Jornal O Dia online)

Eu não tenho opinião formada sobre esse projeto, e tenho dúvidas se a organização do WCT, por exemplo, aceitaria no circuito uma "onda artificial".
O leitor que me enviou o assunto é surfista e arrisca que aumentaria em muito o turismo por estas bandas. Ele até sugeriu, para instalação, dentre outras praias, a do "Castelinho", em frente ao Imbituba Praia Hotel, e a Praia do Rosa, "deixando o canto da Praia da Vila do jeito que está, dividindo assim os praticantes do surf e 'descrowdiando o pico'".

Eu, particularmente, não acredito que algum empresário invista em um projeto desses, em Imbituba. Mas... a sugestão do leitor está divulgada.
Para quem quiser ler mais sobre o assunto, clique nos títulos abaixo:

-Em busca da onda perfeita;

-surfar em Copacabana pode se tornar a maior onda;

-projeto prevê ondas perfeitas para o Rio de Janeiro.

3 comentários:

  1. Acho a idéia excelente, e tenho a opinião que a onda não seria artificial como em uma piscina de ondas, artificial só o fundo, ou seja, o fundo seria fixo e constante como acontece naturalmente nas mais famosas prais do mundo, como Hawaii e outras, Pergunto se o Pena Digital manteve contato com a ASI - Associação de Surf de Imbituba e com a Secretaria de Turismo do município para saber o que pensam a respeito do assunto e o que poderiam fazer para vibializar essa idéia.

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  2. Leitor, no dia que fiz essa postagem, eu apenas enviei um email para a Associação de Surf convidando para acessar e conhecer o blog. Aproveitei para informar que eu postaria uma matéria interessante sobre esse esporte. Não obtive qualquer resposta até agora.
    Quanto à Secretaria de Turismo, penso que o trabalho de ler o blog e repassar as informações para as secretarias respectivas é da assessoria de imprensa da prefeitura. Entendo seu questionamento, mas será que já não estou fazendo mais que a minha parte como cidadão? É uma pena (e não é digital) que não haja essa interação por parte do Poder Público.

    Obrigado por sua participação.

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  3. Ao leitor que enviou comentário citando a Praia da Macumba, informo que, infelizmente, não pude publicar seu comentário; não pelos palavrões citados, mas porque não foram seguidas as regras para postagem. Leia atentamente as regras acima e envie novamente o seu comentário.

    Obrigado por sua visita.

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