Publicado no jornal
por Pena Digital
“Eu, por exemplo, comecei a ver os políticos locais de outra forma... Tenho mais cautela com eles. Cautela, também, em acreditar no que eles falam.”
E mais um ano se vai. E tantas pessoas fazem promessas aos outros e a si próprias no sentido de mudar, de ser melhor, de ser mais tolerante, compreensivo, etc e tal, como se o último dia do ano fosse o marco do fim de uma fase de nossas vidas. Eu não penso mais assim. Acabar um ano e começar outro é como acabar um dia ou um mês e se iniciar o próximo. Mas tudo bem, vale a intenção de querer mudar. É certo que lá no fundo de minha alma há um sentimento de esperança de dias melhores, de menos dificuldades. Contudo, penso que para querer mudar não precisa se aguardar o fim do ano, mas decidir por essa mudança a qualquer momento, a qualquer minuto. Portanto, temos um ano inteiro para fazer essa transformação em nossas vidas, mas a grande maioria só pensa nisso no último dia do ano.
Também não precisamos mudar repentina e radicalmente. Até porque poderemos perder o controle do foco dessa mudança. Evidentemente que, mesmo que não pretendamos, essa mutação ocorre conosco dia-a-dia, lenta ou abruptamente, conforme as dificuldades que enfrentamos, as batalhas que travamos para sobreviver. Mas podemos acelerar um processo de transformação quando acreditamos que é necessário para essa sobrevivência.
Temos de ver de outros ângulos o mundo que nos cerca, para poder haver uma transformação. Eu, por exemplo, comecei a ver os políticos locais de outra forma, a partir de minhas primeiras críticas em jornais locais, há mais de 10 anos. Tenho mais cautela com eles. Cautela, também, em acreditar no que eles falam. E sei que eles adoram uma mídia, um flash, mas só quando é de aplauso.
Criticar é quase que pedir para morrer, pois sempre há alguém pedindo punição para meus pecados de ter escrito algo que não devia, ou melhor, ter escrito o que eles não gostariam de ler ou que os outros lessem. Eles cometem os erros e eu que sou o pecador? Eu que mereço o castigo? Não devo falar tudo o que sei, não por que eu não possa, mas simplesmente porque creio que a “palavra é prata e o silêncio é ouro”, como diz um provérbio chinês. E também porque certas coisas não merecem ser ditas, porque desnecessárias, ou não devem ser desnudadas, porque não seria o momento para revelá-las. Afinal, nunca devemos mostrar ao inimigo todas as armas que possuímos. E eles também pensam assim, e agem assim. Ou estou falando besteira?
Neste pequeno espaço periódico, escrito a uma só mão — e quem duvida disso é um desprovido de inteligência que subestima minha capacidade de senso crítico —, com base no que ouço, no que leio e no que vejo, tento fazer minha parte como cidadão e minha obrigação como colunista crítico. Até porque acredito na frase de Nelson Rodrigues: “toda a unanimidade é burra”. E só não sou mais crítico porque, como eu disse logo ali, conheço os políticos da “minha querida Zimba” (expressão muito usada pelo vereador Valdir Rodrigues).
Só eu sei o que já passei por ter redigido algumas linhas “inapropriadas”. Mas os castigos não me calaram. Castigos desmerecidos não calam. Eles só nos tornam mais intolerantes. Mais críticos. Com mais sede de justiça.
Mas do que eu estava falando mesmo? Ah, sim, falava de transformações pessoais. Mas como mudei de assunto? Como comecei a falar dos políticos? Claro! Falar de transformações é com eles mesmos. Afinal, político é um transformista. Nas eleições ele mostra uma cara e, depois, apurados os votos, vencedor ou vencido, mostra outra.
Mas comecei falando de transformação de vida. Aquela necessária para continuarmos a viver. Aquela necessária para renascer para a vida.
Leitores, vou deixar aqui uma frase que li dia desses na internet, que serve para 2009 e para toda a nossa vida: “Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher o que plantamos.” Até o próximo ano.
“Eu, por exemplo, comecei a ver os políticos locais de outra forma... Tenho mais cautela com eles. Cautela, também, em acreditar no que eles falam.”
E mais um ano se vai. E tantas pessoas fazem promessas aos outros e a si próprias no sentido de mudar, de ser melhor, de ser mais tolerante, compreensivo, etc e tal, como se o último dia do ano fosse o marco do fim de uma fase de nossas vidas. Eu não penso mais assim. Acabar um ano e começar outro é como acabar um dia ou um mês e se iniciar o próximo. Mas tudo bem, vale a intenção de querer mudar. É certo que lá no fundo de minha alma há um sentimento de esperança de dias melhores, de menos dificuldades. Contudo, penso que para querer mudar não precisa se aguardar o fim do ano, mas decidir por essa mudança a qualquer momento, a qualquer minuto. Portanto, temos um ano inteiro para fazer essa transformação em nossas vidas, mas a grande maioria só pensa nisso no último dia do ano.
Também não precisamos mudar repentina e radicalmente. Até porque poderemos perder o controle do foco dessa mudança. Evidentemente que, mesmo que não pretendamos, essa mutação ocorre conosco dia-a-dia, lenta ou abruptamente, conforme as dificuldades que enfrentamos, as batalhas que travamos para sobreviver. Mas podemos acelerar um processo de transformação quando acreditamos que é necessário para essa sobrevivência.
Temos de ver de outros ângulos o mundo que nos cerca, para poder haver uma transformação. Eu, por exemplo, comecei a ver os políticos locais de outra forma, a partir de minhas primeiras críticas em jornais locais, há mais de 10 anos. Tenho mais cautela com eles. Cautela, também, em acreditar no que eles falam. E sei que eles adoram uma mídia, um flash, mas só quando é de aplauso.
Criticar é quase que pedir para morrer, pois sempre há alguém pedindo punição para meus pecados de ter escrito algo que não devia, ou melhor, ter escrito o que eles não gostariam de ler ou que os outros lessem. Eles cometem os erros e eu que sou o pecador? Eu que mereço o castigo? Não devo falar tudo o que sei, não por que eu não possa, mas simplesmente porque creio que a “palavra é prata e o silêncio é ouro”, como diz um provérbio chinês. E também porque certas coisas não merecem ser ditas, porque desnecessárias, ou não devem ser desnudadas, porque não seria o momento para revelá-las. Afinal, nunca devemos mostrar ao inimigo todas as armas que possuímos. E eles também pensam assim, e agem assim. Ou estou falando besteira?
Neste pequeno espaço periódico, escrito a uma só mão — e quem duvida disso é um desprovido de inteligência que subestima minha capacidade de senso crítico —, com base no que ouço, no que leio e no que vejo, tento fazer minha parte como cidadão e minha obrigação como colunista crítico. Até porque acredito na frase de Nelson Rodrigues: “toda a unanimidade é burra”. E só não sou mais crítico porque, como eu disse logo ali, conheço os políticos da “minha querida Zimba” (expressão muito usada pelo vereador Valdir Rodrigues).
Só eu sei o que já passei por ter redigido algumas linhas “inapropriadas”. Mas os castigos não me calaram. Castigos desmerecidos não calam. Eles só nos tornam mais intolerantes. Mais críticos. Com mais sede de justiça.
Mas do que eu estava falando mesmo? Ah, sim, falava de transformações pessoais. Mas como mudei de assunto? Como comecei a falar dos políticos? Claro! Falar de transformações é com eles mesmos. Afinal, político é um transformista. Nas eleições ele mostra uma cara e, depois, apurados os votos, vencedor ou vencido, mostra outra.
Mas comecei falando de transformação de vida. Aquela necessária para continuarmos a viver. Aquela necessária para renascer para a vida.
Leitores, vou deixar aqui uma frase que li dia desses na internet, que serve para 2009 e para toda a nossa vida: “Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher o que plantamos.” Até o próximo ano.
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