Turismo em Imbituba
Por César de OliveiraGanha um almoço no Restaurante Marcão quem souber a programação turística de Imbituba para o próximo verão, pois para 2010 seria querer demais. Citar a Festa do Camarão não vale porque nunca foi nem é atração turística. Pois é dessa forma amadorística e relapsa, sem qualquer planejamento a curto, médio e longo prazos que sempre foi tratado o turismo em Imbituba, o qual pode ser a segunda principal fonte de renda de Imbituba – depois do Porto – durante O ANO INTEIRO e manter a economia de nossa cidade na eventualidade de um colapso portuário, o que pode ocorrer a qualquer momento em função de decisões tomadas muito longe daqui e que afetam o mundo todo nessa pós-modernidade de economia globalizada.
Para que não me acusem de somente falar, cito de momento alguns pequenos projetos, baratos, que podiam ser feitos: a) apresentações de corais nos finais de tarde durante o período natalino, próximo à rótula do Bradesco ou na Praça Henrique Lage, se já estiver pronta; b) apresentação de grupos folclóricos, dança e teatro; c) concurso de fotografias, sendo que as melhores em cada área seriam premiadas, e os direitos autorais cedidos ao Município; d) concurso de pandorgas, aproveitando os ventos constantes; e) concurso de decoração natalina em residências e comércio; e) caminhadas nos finais de tarde pelas diversas trilhas existentes em nossa cidade; f) feira do livro e artesanato onde funciona o Centro Comercial Baleia Franca; etc.
Para encerrar: um dos eventos mais marcantes na agitada vida da heroína Anita Garibaldi (nascida em Imbituba, Morrinhos de Mirim) foi seu batismo de fogo, ocorrido na baía do Porto de Imbituba em 4 de novembro de 1839, ou seja, em 2009 “comemorou-se”(?) 170 anos do importante episódio, que passou totalmente desapercebido nessa terra sem memória, sem cultura...
Para que não me acusem de somente falar, cito de momento alguns pequenos projetos, baratos, que podiam ser feitos: a) apresentações de corais nos finais de tarde durante o período natalino, próximo à rótula do Bradesco ou na Praça Henrique Lage, se já estiver pronta; b) apresentação de grupos folclóricos, dança e teatro; c) concurso de fotografias, sendo que as melhores em cada área seriam premiadas, e os direitos autorais cedidos ao Município; d) concurso de pandorgas, aproveitando os ventos constantes; e) concurso de decoração natalina em residências e comércio; e) caminhadas nos finais de tarde pelas diversas trilhas existentes em nossa cidade; f) feira do livro e artesanato onde funciona o Centro Comercial Baleia Franca; etc.
Para encerrar: um dos eventos mais marcantes na agitada vida da heroína Anita Garibaldi (nascida em Imbituba, Morrinhos de Mirim) foi seu batismo de fogo, ocorrido na baía do Porto de Imbituba em 4 de novembro de 1839, ou seja, em 2009 “comemorou-se”(?) 170 anos do importante episódio, que passou totalmente desapercebido nessa terra sem memória, sem cultura...
César, me permita chama-lo assim.
ResponderExcluirCreio que ninguém vai ganhar o almoço.
temos debatido constantemente o descaso da cultura e o lazer da nossa cidade.
César tem muita gente que nem sabe quem fundou Imbituba, Vc acha que vai saber que Anita Garibaldi era desta terra? que não era de Laguna, seu ex marido é que era de lá?
Laguna aproveitou a história e ganha dinheiro com ela. E a Itália que faz suas homenagens a heroína de dois mundos.
Sto de casa não faz milagre, Mas para a madre Paulina querem fazer um monumento faraônico.
Já sei até a resposta de muitos , Madre Paulina fez um milagre e Anita garibalde deixou o marido para fazer uma guerra.
E respondo, admiro as duas, porque ambas eram guerreiras cada uma do seu modo.
Mas admiro muito as Anitas da vida que tem coragem de lutar por amor e um ideal.
Precisamos em nossa terra de mais pessoas que pensem na cultura e na sua história, para que no futuro nossas crianças tenham esta falta memória. Que tenham o que contar a seus filhos.
A HISTÓRIA É PASSADA DE PAI PARA FILHO.
Os povos indígenas nunca deixam que seus filhos
e netos esqueçam sua cultura, os mais velhos sempre vão passando a frente para que nunca seja esquecidos quem foram e quem são.
Quanta diferença? Quando dizemos que somos civilizados.
Um almoço no marcão cairia bem....
ResponderExcluirmas é como ja foi dito por outra pessoa que não recordo agora neste blog... é uma crise de identidade...é a terra do milagre, do camarão, do surf, é a cidade do futuro, temos a melhor praia (pra que?)... será que esqueci de algum adjetivo? desculpem a compoaração mas é isso que acontece com imbituba :é como quando alguem vai jogar futebol e alguem pergunta - em que posição voce joga - e ele diz em qualquer uma - pode ter certeza que ele é ruim em todas, senão seria fatídico e responderia em uma só que acha qiue seus atributos rendam mais.
então nossaquerida cidade tem que ter um foco, é no turismo religioso? então investe poesado nisso, é no veraneio mentão criem opções para as pessoas escolherem imbituba e divulguem, ou seja qualquer que for a qualidade de Imbituba...
Agora falar em falta de memória é triste, dói ver tudo abandonado, mas é a realidade... o museu ridículo (acho que nem funciona), a vila operária (acho que não resta mais nenhuma casa conservada, só prédios agora), o mirim (as moscas) a Vila nova nem se fala.... aí eu pergunto: o que resta ao povo sem memória?
Ps. tenho gravado em dvd um documentário apresentando a cidade de Imbituba na ´decada de 40 ou 50 eu acho,mostra o porto, ceramica, granja henrique lage, café solima....
se alguem tiver interesse, posso disponibiliza-lo ele é bem curtinho e ta incompleto, mas é bem interessante, estou atras de outros documentarios de nossa cidade, se alguem tiver ou souber de alguem que tenha meu email é este :arthursilveir@yahoo.com.br
Arthur Silveira
Bom, eu não sou de Imbituba mas andava (não tenho mais tanta certeza) pensando em morar aí quando me aposentasse. O que me atrai na cidade - lógico!!! - é o mar, as praias, o jeitão de cidade do interior.
ResponderExcluirSou agnóstica, mas juro por Deus, se fizerem da pequena Imbituba uma "Aparecida do Norte dos pobres"... tô fora, fico aqui mesmo no frio! Perguntem aos moradores de Aparecida o que eles acham das romarias e dos romeiros. Melhor nem perguntar para não atrair a ira do povo contra si!
Em alemão há um ditado "sapateiro, fica no seu ofício". Cidade praiana tem que aproveitar ao máximo essa dádiva da natureza e não atacar em todos os frontes. Deixa os milagres pra quem entende disso!
Ah, se minha cidadezinha aqui tivesse praia... eu só voltava pro Brasil a passeio!
Quando não se sabe o que se quer e começa-se a atirar para todos os lados para ver se acerta em alguma coisa - em qualquer coisa! - não dá certo, é tempo e dinheiro jogados fora.
A primeira coisa a se fazer é um levantamento através de profissionais da área do que a cidade tem para oferecer. É caro mas vale a pena, consultem o SEBRAE. Não só em termos geográficos (praias, áreas de lazer, trilhas, animais) como também culturais (museus, prédios históricos, artesanato, música, teatro, comidas típicas, personalidades interessantes, etc). E não adianta ficar só no levantamento, tem que haver ação!
Não se pode deixar a cidade e seu comércio crescerem desordenadamente sem um conceito (vide o Rosa!). Que adianta construir um montão de hotéis e pousadas horrorosos, acabando com as praias, só para colocar turistas que não vêm porque a cidade não tem nenhum outro atrativo? Não deixem que aí se repita o desastre de Mallorca (Espanha). Lá, os moradores locais foram praticamente expulsos e no lugar deles há apenas caixotes horrorosos de concreto armado (chamados de hotéis) que recebem por ano milhares de turistas - não são todos mas a maioria!!! - amostra exemplar da escória da população européia. É triste!
Por que não fazer de Imbituba uma pequena cidade com turismo de qualidade (aí entram os especialistas outra vez)? Conversem com Gramado, eles conhecem a fórmula. Eu conversei e vi que eles lá entendem do assunto. Mas, frio por frio, fico por aqui mesmo!
Quando estivemos em Imbituba (dezembro 2008), não encontramos um lugar BOM para comer. Sobre um "Restaurante Marcão" ninguém nos falou! Não conheço. Só umas lanchonetes self-service bem furrecas mesmo. Só depois de muito perguntar nos foi indicado como o melhor da cidade um restaurante self-service (parecia churrascaria). Mobiliário modesto e desconfortável, mas muito limpinho, bem cuidado, pessoal gentil e atencioso (parabéns!)... mas léguas de distância de ser "especial".
Lugar típico com comida típica? Artesanato local? Ninguém sabe, ninguém viu! Informaç☻es turísticas? Numa estação abandonada, aparência desleixada (se o cartão de visita é uma porcaria, imagine a "firma" como deve ser!), num lugarzinho feio, em vez de jardins, mato e sem NINGUÉM para atender. Estivemos lá várias vezes em dois dias diferentes, sempre fechado!!!
Bom, deixei minha opinião como turista sobre a cidade de Imbituba. Sobre o Rosa... ainda vem muita pedrada. rsrsrs
"Caros,
ResponderExcluirSe tivéssmos oportunidade e tempo, tenho certeza que ficaríamos por muiiiiiiiiiiiiiiiiito tempo conversando sobre o assunto, que seria bastante instrutivo e proveitoso. Embora ninguém, possivelmente, tenha se apercebido, a oferta de almoço no estabelecimento indicado tem, digamos, um duplo sentido. Ou seria alegórico?
Caro Arthur, eu tenho uma gravação, em preto e branco, que talvez você ainda não possua. De todo modo, talvez possamos conversar a respeito de disponibilizar tal material para a comunidade através de uma Mostra ou equivalente. O lugar já tenho em mente. Se houver interesse, mande uma mensagem para consujuris@gmail.com para conversarmos a respeito.
César de Oliveira"