Você conhece o trabalho da Força Positiva?

Leitores, há muitos clubes e associações disso e daquilo recebendo dinheiro da prefeitura, como entidades de utilidade pública, mas não prestam serviços relevantes à população. Muitas e muitas sequer prestam contas do dinheiro que recebem, e não há fiscalização sobre isso.

Bem, enquanto isso, outras entidades, num trabalho social árduo e silencioso, e de muita importância à sociedade, nada recebem.

Quero chamar a atenção para os relevantes serviços prestados pela entidade Força Positiva, que trabalha com acompanhamento psicológico aos portadores de HIV/DST. Vejam esses números:

-Somente neste ano foram realizados 165 atendimentos (acolhimento, atendimento, individual, emocional, domiciliar, psicológico, psicológico familiar, reiki), dirigido a aproximadamente 40 (quarenta) pessoas;

-Neste mesmo período, foram ministradas 23 aulas (confecção de bijuteria, origami e artesanato), assistindo 15 alunos;

-Atividades de laborterapia e a realização de palestras sobre drogas/HIV/AIDS em unidades escolares do município;

-Em 2006 e 2007, foram realizados 02 projetos financiados pela Secretaria de Estado da Saúde. Um deles é “Na Boleia da Prevenção”, dirigido a caminhoneiros. O trabalho foi realizado em 13 postos de combustíveis do município e região, com a distribuição semanal de preservativos. O outro projeto foi o “Conviver é Possível”, direcionado às pessoas portadoras de HIV/AIDS e a seus familiares, atendendo aproximadamente 35 pessoas, quinzenalmente.
Os dois projetos tiveram sua vigência num período de 12 (doze) meses;

-Atualmente, está em andamento o projeto “Direito & Cidadania”, um trabalho que tem por objetivo oferecer assistência jurídica às pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS no Estado. Há previsão para atender 18 municípios, priorizando aqueles com área portuária. Este é financiado pelo governo federal e também com vigência de 12 meses.

Joselito Lunelli Sena, mais conhecido como Ito, diz que a Força Positiva mantém sua sustentabilidade através de doações, contribuições de alguns parceiros (pessoas físicas e jurídicas), promoção de eventos e a comercialização dos produtos confeccionados nas atividades ocupacionais realizadas na sede da entidade. A manutenção também vem do brechó beneficente, com venda de roupas e calçados, com
preços de R$ 2,00, 5,00 e 10,00.

Ito lamenta que nunca recebeu dinheiro da prefeitura para contribuir no pagamento das despesas da entidade.

A equipe técnica:

Psicóloga:
Benilda Sena

Advogados:
Luiz Dário Rocha e
Eduardo Borba Benetti

Assistente Social:
Stela Lane Napoleão e Dagmar Nunes

Acolhimento:
Maria da Glória Rocha

Auxiliar Administrativo:
Ariane Elisabete Gotti Spinosa e
Edna dos Santos Souza Demétrio

Terapeuta Ocupacional:
Joselito Lunelli Sena

4 comentários:

  1. Beto Pereirajunho 06, 2009

    muito bom o trabalho dessa entidade, mas acho que uma coisa nao justifica outra.
    Infeslismente a camara mucipal, o governo em sí não tem controle sobre essas entidades, criadas muitas vezes por fins politico (mais claramente receber voto (...)") o campeão disso era o ex vereador (...). Temos é de fiscalizar esses recursos e distribuir para quem trabalha e as quem nao apresentam trabalho, cortar o direito de ser de utilidade publica municipal para não poderem nem pediar mais nada. Tenho um ótimo projeto que apresentei ha um tempinnho atras e foi engavetado na camara. A regulamentação desse processo, não é interessante para certos politicos por isso é assim: ganha quem tem cunha politica e não quem merece! No projeto que apresentei, inclusive permitia o setor privado ajudar essas entidades e se beneficiar com redução de certos impostos, seria ótimo não só para incentivar as empresas a ajudarem, mas para a concretezição de projetos duradouros como esse desta grande entidade que não conhecia mas merece todo apoio e respeito!

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  2. Beto, fui obrigado a moderar parte de seu comentário, trocando suas palavras pelos sinais "(...)". O que você escreveu é uma denúncia, a qual eu não poderia publicar sem ter como provar.

    Quanto ao dinheiro recebido pelas entidades, elas têm obrigação de prestar contas, enquanto a prefeitura a de exigir essa prestação de contas. Na falta de prestação, a prefeitura não poderá repassar mais dinheiro para essa entidade e é isso que diz a lei. Entendo que o repasse sem essa prestação caracteriza improbidade administrativa.

    Não entendi o que você quis dizer com "uma coisa não justifica outra".

    Um abraço.

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  3. Esse pessoal é fera! Só com muita dedicação pessoal e desprendimento se faz um trabalho desses. Quanto à Prefeitura não exigir prestação de contas, vereador aprovar instituições nada a ver (tipo clube social) como entidade filantrópica, fazer o que se Sucupira continua com os mesmos coronéis de sempre?!

    O que é um atendimento tipo "reiki"?

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  4. Leitor(a), como eu não saberia lhe responder em poucas palavras, copiei a definição de um site: "Reiki é uma forma de terapia baseada na manipulação da energia vital (ki), através da imposição de mãos, com o objetivo de restabelecer o equilíbrio vital e, assim, eliminar doenças e promover saúde."

    Basta procurar no "google" que você encontrará muita coisa sobre isso.

    Obrigado por sua visita.

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