A estratégia da (des)informação

Estamos acostumados a ver durante as eleições uma grande quantidade de informações divulgadas para desqualificar o adversário ou suas ações políticas. Não é raro, porém, divulgar mentiras para qualificar ou desqualificar candidatos.

A informação a seguir foi publicada no blog Dinheiro Público e Cia, sob o título Programa petista manipula critérios ao comparar miséria sob FHC e Dilma.

A propaganda eleitoral petista se aproveita de dados apurados com critérios diferentes para inflar a diferença entre os números da miséria nos governos FHC e Dilma Rousseff.
“Nos governos tucanos, o Brasil chegou a ter 50 milhões de indigentes”, diz o programa de TV de Dilma. O número foi tirado de um estudo feito em 2001 pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
No entanto, um documento publicado pelo governo no passado, adotando a linha oficial de miséria, contou 14,9 milhões de miseráveis em 2002, último ano de FHC.
Nos dois cálculos, miseráveis e indigentes são tratados como sinônimos, e o responsável é o mesmo economista: Marcelo Neri, antes chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV e agora ministro de Assuntos Estratégicos.
O que mudou de lá para cá foi a definição de indigente ou miserável: o estudo de 2001 atribuía essa condição aos que viviam em domicílios com renda por pessoa abaixo de R$ 80,00 -ou R$ 189,00 hoje, em valores corrigidos pela inflação.
Já os números do governo Dilma levam em conta uma linha de miséria que era de R$ 70,00 até o ano passado e foi atualizada para R$ 77.
É com base nesse valor que a propaganda petista alardeia a saída de 22 milhões de pessoas da miséria só no atual governo - apesar de os dados mostrarem que não havia tantos indigentes no país nem antes de Lula." (leia o artigo completo)
(a gravura que ilustra este artigo foi extraída do site Contexto Livre)

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