Entrevista com a empresária Jaqueline Biazus

Há tempo estava agendada esta entrevista, e suspeito que Jaqueline já nem acreditava mais que ela fosse feita. Mas foi. Vamos, então, saber o que Jaqueline pensa do turismo em Imbituba, principalmente na Praia do Rosa.

Jaqueline Biazus é empresári no setor turístico de Imbituba. Sua pousada, a Quinta do Bucanero, conhecida internacionalmente, está localizada na Praia do Rosa (bairro Ibiraquera), com uma vista para o mar que deixa qualquer turista, até nativo como eu, deslumbrado com o visual do local. Jaqueline e seu marido Cezar Pegoraro e estão em Imbituba desde o início dos anos 80 e viram a Praia do Rosa aparecer para o mundo, com seus encantos e problemas patrocinados pela ocupação desordenada e um Poder Público pouco atuante. Uma Praia do Rosa que sempre foi vista como pertencente a Garopaba-SC, e que ainda há empresários que omitem a informação de que ela está inserida no município de Imbituba-SC.

Há quanto tempo está em Imbituba e o que a motivou mudar-se para esta cidade?

Sou "gringa" da serra gaúcha, de Caxias do Sul . Sou casada com Cezar Pegoraro, que viveu em Imbituba, na Praia da Vila, nos anos 70, quando fabricava as pranchas de surf RAÍZES, lá mesmo, na beira da praia.
Ele era piloto de corridas quando o conheci em Porto Alegre, em 1980, e sempre dizia que quando parasse de correr, viveríamos no Rosa, onde tínhamos uma pequena casa de veraneio, construída em 1983.
Em 1993 começamos a construir a Quinta do Bucanero. Nos mudamos em definitivo para cá, em 1995 .
A motivação era largar a cidade, viver nesse lugar que a gente adorava, desde muitos anos, e, mais do que um negócio, fazer a vida aqui.

Quais as dificuldades enfrentadas ao chegar em Imbituba?

As dificuldades eram acessos e estradas, comunicação. Telefone era muito raro por aqui. Recolhimento de lixo, segurança, fornecimento de água e energia elétrica, fornecimento de produtos - a gente levava uma hora pra chegar ao (supermercado) Althoff do Centro, pra fazer as compras da semana…
Mas nada disso importava muito na época. A gente queria viver e trabalhar aqui muito mais do que qualquer outra coisa.

Como descreveria a Praia do Rosa da época de sua chegada e como a descreveria hoje?

Era tão linda quanto hoje, com muito menos gente e construções. Era, também, bem menos arborizada do que hoje. Isso parece um contrassenso, mas o término do cultivo da mandioca abriu espaço para a regeneração da mata atlântica, e, atualmente, temos muito mais árvores do que 20 anos atrás .
Hoje, acompanho com muita tristeza um crescimento desordenado que já deixa marcas quase irreversíveis na região.

Quinta do Bucanero - imagem cedida pela entrevistada
A Quinta do Bucanero é membro da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Imbituba), núcleo Praia do Rosa. Como essa entidade vem colaborando com o setor turístico nessa localidade?

A Quinta do Bucanero, embora associada à ACIM , retirou-se do Núcleo da Praia do Rosa, há alguns meses, por divergências de caráter pessoal .
O trabalho realizado pelo Núcleo é digno de aplausos, tem o nosso reconhecimento e apoio .

Com o crescimento da Praia do Rosa, que faz parte do bairro Ibiraquera, passou a ocorrer conflitos - administrativos e judiciais - entre empresários do setor de hotelaria e de diversões noturnas (bares e danceterias). Como está a situação atual? Melhorou ou piorou? O que você espera do Poder Público nesse embate?

Os conflitos e problemas originados pelas atividades de bares e danceterias são de difícil solução .
Precisa ter diversão para os jovens, mas o custo disso para um lugar sem estrutura física pra receber as multidões atraídas pelas festas é enorme.

O Plano Diretor do município determina um local apropriado para se instalarem, mas o fato é que nenhum desses estabelecimentos está lá.
Estão todos aqui, com raras exceções, trancando as ruas estreitas, sem estacionamentos apropriados, com música ao vivo sem proteção acústica necessária para não importunar os outros, gerando muito lixo pelo qual não se responsabilizam, brigas, badernas, ocorrências policiais, roubo de carros, descumprindo, sempre que podem, o horário de fechamento, e, pior de tudo, acabando, na minha humilde opinião, com o CARÁTER da Praia do Rosa. Um lugar que sempre fascinou e atraiu as pessoas pela natureza, pelo dia, pelo esporte!!

Meu envolvimento pessoal nessa questão já foi muito intenso, mas, hoje, após retaliações judiciais, ameaças e intimidações, que trouxeram um bom número de inimigos e o afastamento de alguns amigos, entre outras perdas, obriguei-me a fechar os olhos e calar a boca.
Espero que o poder público siga tentando normatizar e fiscalizar esses lugares.

Você é uma empresária que expõe críticas duras nas redes sociais a respeito da administração municipal e suas ações para o turismo na Praia do Rosa, principalmente com referência aos investimentos em infraestrutura. É verdadeiro afirmar que houve um grande crescimento empresarial e de investimentos do município no bairro Ibiraquera. Por outro lado, tenho conhecimento de que a sonegação fiscal no ramo hoteleiro é absurda em Imbituba, como também não há fiscalização decente da administração. Logo, não há mais investimentos porque há muita sonegação, ou há sonegação porque não há investimentos públicos maiores?

Minhas críticas sobre a falta de estrutura na Praia do Rosa não se restringem às redes sociais, tampouco são apenas minhas.
No ano passado, a FECOMÉRCIO-SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina) fez uma pesquisa oficial aqui na região sobre esse tema e os resultados deixaram claro que isso não é apenas um ponto de vista, é a nossa realidade. Nada que não seja de pleno conhecimento público.

Se a falta de pagamentos dos impostos devidos é a razão da falta de investimentos em estrutura no Rosa, é uma pergunta que não tenho como responder.
Pode ser verdade - e, nesse caso, por que não se buscam os meios legais ou campanhas para proceder a essas cobranças? -, assim como pode ser apenas uma justificativa conveniente para a falta de interesse e, principalmente, para a falta de fiscalização do imenso número de estabelecimentos informais e ilegais na região. E isso não requer investimentos, apenas vontade e trabalho .

Dias antes do fim de 2012, estive transitando por algumas ruas - se é que se pode chamar de ruas - da Praia do Rosa. Simplesmente intransitáveis. Não se podia transitar acima de 5 km/h! Os parcelamentos do solo nessa região, na minha opinião, fatalmente colocará em risco o desenvolvimento sustentável da localidade, pois não desmembraram os lotes de forma a possibilitar ruas com larguras legais. Verdadeiras ruelas que não possuem largura para dois automóveis. Você acredita que o Poder Público, principalmente a nova administração, poderia melhorar essa situação ou é caso perdido? Teria alguma sugestão para isso?

Essa é uma das questões que eu mencionei há pouco como quase irreversíveis aqui no Rosa. E ainda pode ficar muito pior, se nada for feito com urgência.
Minha sugestão? Uma moratória de novas edificações na Praia do Rosa, até que se avaliem os danos existentes e se encontrem soluções urbanísticas que viabilizem esse futuro sustentável.
Existem profissionais capazes de desenvolver, junto com a comunidade, de maneira democrática e participativa, um novo "desenho" para a região.

Além das ruelas estreitas, não temos calçadas para pedestres, praças, espaços públicos de lazer e esporte, espaços para a valorização da cultura local, que resiste, ainda timidamente, ao rolo compressor dos interesses econômicos imediatistas.

Ainda é possível amenizar e até reverter, mas não se pode esperar por muito tempo.

A Praia do Rosa tem seus dias contados, se não houver uma intervenção pública imediata. A nova administração, a meu ver, tem a possibilidade de definir o futuro desta comunidade, desse sonho de tantas pessoas. Ou será agora ou o sonho acabou...

Essa "moratória" sugerida é uma boa ideia, mas não vi nas administrações municipais vontade em fiscalizar parcelamentos de solo e de organizar a cidade nessa área. Em Ibiraquera existem entidades de moradores e empresariais. Não seria uma das saídas unir todas elas e levar o caso ao Ministério Público, para que interviesse nessa situação, ou isso é mais difícil ainda?

Não creio que uma determinação vinda do MP - caso isso fosse mesmo possível, pois desconheço os trâmites - fosse bem vista e bem-vinda pela administração local, que, afinal, é quem faz as coisas acontecerem.

Fala-se a todo momento que os Ministérios em Brasília possuem recursos quase ilimitados para bons projetos; isso me parece mais factível!
Esses caminhos podem ser trilhados, se houver vontade política e interesse em dar continuidade e futuro para nossa região.

Daqui a 20 anos, como essa comunidade toda vai se sustentar, se o lençol freático estiver contaminado?
Se a atividade turística não for mais uma opção possível?
Isso deveria ser a grande motivação de nossos administradores públicos, vinda de "dentro", não na "marra".

E olha que minha empresa não tem herdeiros, em 20 anos não vou mais estar aqui…
Mesmo assim, esse desperdício de recursos naturais, esse potencial incrível que está se perdendo dia a dia, me entristece profundamente. Não pelo que este lugar é hoje, mas pelo que está se tornando. Pelo medo que tenho de ver o esforço de tantas pessoas, uma vida inteira de trabalho duro na tentativa de qualificar o Rosa como um destino turístico de qualidade, se perder por falta de planejamento e cuidado.

Praia do Rosa no início dos anos 90. Foto cedida pela entrevistada.
Observa-se nos últimos anos um crescimento do número de turistas em Imbituba. Essa boa situação ao setor hoteleiro local é decorrente de quais fatores?

Compras coletivas, aumento da capacidade de consumo da classe C, maior divulgação na mídia, investimentos do governo... Tudo isso contribui .

O aumento do número de turistas, porém, não está necessariamente ligado a um bom desempenho do setor. Quantidade não é qualidade; pelo contrário.
Quantos mais leitos ofertados, num crescimento não acompanhado de estrutura pública, maior a tendência em baixar os preços das diárias, atraindo um público massivo, que acaba deixando pouco para a economia local. Pouco dinheiro e muito lixo !

No mesmo caminho, a falta de qualificação dos meios de hospedagem - a maioria das pousadas locais não estão formalizadas, não assinam carteiras de trabalho, não pagam impostos - concorrem deslealmente com as formalizadas, novamente baixam seus preços da hospedagem, reforçando esse ciclo.

Vejo duas atitudes recém tomadas pelas novas administrações municipais aqui mesmo, em Santa Catarina, como dignas de aplauso. Em Florianópolis, o novo prefeito decretou moratória para novas construções; em Bombinhas, medidas estão sendo tomadas para impedir o avanço do "turista de um dia".
Exemplos a serem seguidos, se quisermos garantir futuro sustentável para a Praia do Rosa e Ibiraquera.

Praia do Rosa (foto recente)
O que o empresário do setor hoteleiro de Imbituba espera da nova administração municipal?

Talvez, seja o momento de Imbituba "olhar" com mais carinho para o seu cartão postal, a Praia do Rosa, reconhecida internacionalmente como destino turístico de valor.
No ano passado, a VOTORANTIM, junto com SEBRAE,  COMTUR (Conselho Municipal de Turismo) e trade turístico, realizou um importante trabalho de diagnóstico - que gerou muita polêmica ao apontar os principais problemas da região, com a ênfase que o momento exigia - e sugestões de ações efetivas para o desenvolvimento turístico na cidade. Esse trabalho foi enviado ao Poder Público municipal.
Certamente, a aplicação desse projeto seria um grande começo !

Tem conhecimento se a Secretaria Municipal de Turismo possui um diagnóstico desse setor, com quantitativo de estabelecimentos de hotelaria formais e informais, número de empregos, renda e tributos gerados, necessidades imediatas a serem supridas pela administração e se há algum projeto para o turismo em Imbituba?
Algum dia houve alguma reunião entre a secretaria de turismo com os empresários do setor, para alguma ação administrativa para desenvolver essa atividade no município?

Acredito que a Secretaria de Turismo tenha em mãos esse projeto da VOTORANTIM/SEBRAE, pois acompanhou sua elaboração.
Se os dados da hotelaria do município estão compilados na Secretaria de Turismo, não saberia dizer.
Não tenho conhecimento de nenhuma reunião proposta por esta secretaria para desenvolvimento de ações conjuntas - pelo menos, minha empresa nunca foi chamada. Que eu tenha conhecimento, esse encontro (entre administração e empresários), com esse objetivo, nunca  aconteceu em nenhuma administração municipal, durante o período que estou em Imbituba.

Para o ex-prefeito Beto Martins, ocupar a secretaria estadual de turismo é muito importante, politicamente. Para o turismo em Imbituba, qual a expectativa diante dessa nomeação?

O Beto Martins ter assumido como secretário de turismo do estado é uma oportunidade única. Ele conhece bem as necessidades e reivindicações da nossa região. É um homem preparado, com capacidade e competência para fazer uma gestão excelente. As expectativas, claro, são as melhores possíveis!

9 comentários:

  1. Por um erro meu, excluí o comentário do leitor, motivo pelo qual republico o conteúdo:

    "Excelente entrevista. Mostrar problemas e sugerir possíveis soluções é o que precisamos. Meus parabéns para o entrevistador e entrevistada.Estou apreciando muito as mudanças no blog." (Blog do Rambo da Riba)

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    1. César, você está se transformando no comentarista oficial do blog. Muito obrigado por seus comentários!

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    2. Por um erro meu, também excluí o segundo comentário do leitor "Blog do Rambo da Riba", motivo pelo qual o republico:

      "Quem tem que agradecer sou eu pela oportunidade que tenho de expressar meu ponto de vista, coisa difícil na imprensa nossa. Por outro lado tenho aprendido muito, se tens boa memoria te recordaras que solicitei tua ajuda para desenvolver o meu e afirmaste que se tivesse tempo ajudaria, pois veja, estas me ajudando e muito. Aprendi muito neste último ano. Eu também lastimo que mais leitores não comentem pois estão perdendo a oportunidade de ampliar seus conhecimentos e transmitir os seus. De minha parte vou continuar comentando e sei que algumas pessoas tomam conhecimento. Isto é bom. Abraços."

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  2. Visitamos a praia do Rosa em 2008. Visitamos também toda a Quinta do Bucanero com uma guia da própria pousada. Menos que m-a-r-a-v-i-l-h-a nao posso dizer. Vale o quanto cobram, com certeza. Mas, infelizmente, fora do nosso orcamento. Um dia... quem sabe.

    Concordo 100% com o que a Jaqueline Biazus disse sobre os problemas da localidade. Nas duas semanas que passamos lá foi possível observá-los bem de perto, principalmente a questao da sonegacao de impostos sobre a qual falo no meu desabafo no link abaixo.
    Gostaria, se me permitem, de alertar meus compatriotas. Vejam o que está acontecendo com a Grécia, um país onde ninguém pagava imposto e onde as pessoas com 50 anos aposentavam-se como se o AMANHA nao existisse. E como essa história vai terminar... ninguém sabe.

    Claro que é necessário controlar os políticos para saber onde o dinheiro dos impostos estao sendo gastos, mas sem impostos a administracao de uma cidade nao se pode melhorar nada. Sonegar impostos é crime! Principalmente contra seus próprios filhos que terao que mais tarde "descascar o abacaxi".

    Quem interessar-se sobre nossa (má) experiencia na pousada Morada nas Estrelas, clique aqui http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=122&t=5401

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  3. Acredito que pouquíssimos empresários arriscam investir em locais onde a infraestrutura não existe. Neste caso ocorreu um investimento porque o objetivo principal era outro segundo a própria empresária que afirmou:
    “A motivação era largar a cidade, viver nesse lugar que a gente adorava, desde muitos anos, e, mais do que um negócio, fazer a vida aqui”.
    Com o passar dos anos o segundo objetivo se concretizou e outros empresários se instalaram no local, mas os governantes deixaram os investidores a própria sorte.
    Por outro lado a fiscalização da Prefeitura não existe nas áreas centrais e muito menos nas regiões mais afastadas do município, que projetam Imbituba no cenário turístico nacional e internacional.
    Começou a sonegação, e foram surgindo estabelecimentos que competiam com os legalizado com amplas vantagens, pois não pagavam impostos, e entre eles existiam pessoas que não obedeciam a ditames das leis de segurança o que transformou a Praia do Rosa, também, num reduto preferido pelos marginais que lá se instalaram.
    Os problemas se avolumaram e algo precisava ser feito e mais uma vez o poder público falhou ao tentar preservar “direitos” de pessoas que lá se instalaram irregularmente. As vias de acesso são estreitas, pois foram construídas sem um planejamento e mantiveram construções ilegais, que se tornaram legais por falta de um Plano Diretor.
    A segurança também começou agir, mas quem trabalha nesta área conhece bem as dificuldades em acabar com os traficantes, quando raízes estão espalhadas por todos os cantos.
    Por sua vez os legisladores atuais estão preocupados em angariar votos aqui e ali, utilizando um tempo precioso na apresentação em calçamento de pequenas ruas (necessários), mas que poderiam ser feitos de uma maneira mais fácil, mas que não aparece para o eleitor. Criar uma Guarda Municipal num município em que as polícias têm demonstrado competência para fazer seu trabalho é um absurdo, o que deveriam fazer é pressionar seus colegas estaduais e federais, principalmente aqueles com quem fazem “dobradinha” para que estas organizações fossem mais bem aparelhadas e remuneradas. Indicar a limpeza em locais públicos que são sujos pelos frequentadores ou um museu ao ar livre quando deveriam apresentar projetos na área da educação e cultura.
    Isto é o mesmo que limpar hoje e ter que limpar novamente amanhã. Criar mais um local para vândalos pintar e escrever bobagens como vemos nos terminais de ônibus, ou depredar como vem ocorrendo no próprio terminal e na pista de skate da Praça Henrique Lage.
    Outro projeto que poderiam apresentar é sobre um hospital com UTI e todos os equipamentos modernos que existem.
    Acredito que com uma boa Educação, uma ótima Segurança e uma ótima Saúde, mais uma fiscalização correta feita pela Prefeitura teremos o desenvolvimento que todos falam existir, por enquanto esta acontecendo em Imbituba, o que aconteceu na Praia do Rosa.
    Reconheço que misturei dois assuntos, mas que fazer, estão interligados e meu tempo é escaço.



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  4. gostei da entrevista, e percebo o descontentamento da empresária com, para quem compete o assunto em questão....a competência é mais uma vez, da incompetente administração pública, sugadora voraz, que se não houver um basta, sugará mesmo o Rosa...horizonte nebuloso.

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    1. Foi uma pena que poucos nas redes sociais compartilharam a entrevista. Criticam tantas coisas idiotas por lá, mostram-se tão críticos ao falarem de coisas sem qualquer fundamento, mas se mostram tão incompetentes quanto o Poder Público diante de conteúdo como este. Ficou claro, aqui, de acordo com as respostas dadas, que a secretaria de turismo do município só existe no papel, não tendo qualquer gerência ou promoção do turismo local.

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  5. Excelente entrevista e parabéns pelas respostas da Jaqueline, possuo casa na Praia do Rosa á 16 anos, e fecho com todas as opiniões relatadas!!!
    Senhores também estou muito triste e desolado com o descaso do poder público, que nada faz em relação a este nosso Paraíso Natural!!! em relação as ruas, badernas noturnas e principalmente com as construções desordenadas...
    Afugentando turistas de bem e acolhendo forasteiros desconhecidos sem perspectiva de vida pra se firmarem no local.

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    1. Obrigado por sua visita e comentário. Att. Sérgio

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