Enfim, o monumento de Henrique Lage
Para quem passou a ser leitor do blog neste ano, ou caso tenha lido a postagem que publiquei em 27 de fevereiro, ou leu minhas mensagens postadas no Twitter, naquela época, sabe que fui o maior crítico a respeito da destruição do monumento em homenagem a Henrique Lage que existia entre as torres gêmeas (clique para ver como era).
De repente, no mês de outubro, o monumento apareceu na Praça Henrique Lage. Não ouvi nem li qualquer notícia sobre a sua construção. Nem sequer no perfil @GovernoImbituba, no Twitter. Se algo foi anunciado por aí, corrijam-me, por favor.
Também não ouvi qualquer informe sobre possível cerimonial de entrega do monumento ao município, ao contrário do que ocorreu quando da conclusão do monumento na Av. Dr. João Rimsa.
Para muitos, ou para quase todos os imbitubenses, desnecessária qualquer cerimônia para isso. Contudo, na minha opinião, uma pequena cerimônia deveria ser feita. Henrique Lage faz parte de nossa História. E se tantos políticos citam seu nome como exemplo de homem empreendedor e dinâmico, como também responsável pelas ações que garantiram um futuro a nossa cidade, não se pode fincar um monumento na praça sem qualquer anúncio. Mas, por favor, não convidem nenhum representante da Emacobras! Porque uma empresa que derruba um monumento que relembra a História da cidade não está comprometida ou, nem ao menos, importa-se com essa História.
Numa conversa com Gilberto Barreto, em razão da destruição do monumento, ele me disse que uma parente ou amiga de Henrique Lage havia doado ao Porto de Imbituba um molde de um busto que melhor apresentava as características físicas de Lage. Não estou certo se dei divulgação sobre esse fato. De qualquer forma, faço isso agora, na esperança que alguém se interesse e faça um novo busto, substituindo aquele que foi posto na Praça Henrique Lage.
Agora, com a reinstalação do monumento, embora sem os detalhes que o outro continha (o navio no mar), retiro a foto que está no cabeçalho deste blog, a qual foi posta como protesto pela destruição, bem como fazia parte das campanhas do Pena Digital.
Por fim, agradeço ao leitor Anselmo Ramos Neto, que foi a pessoa que me avisou que o busto tinha sido erigido na praça.
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