Prefeito Beto Martins solta o verbo sobre a Casan
Em função de mais um debate, aqui, nos últimos dias, o prefeito de Imbituba, Beto Martins (PSDB), telefonou ontem ao colunista para dar as suas justificativas sobre a não renovação do contrato com a Casan. Vence em agosto.
O anterior tinha 30 anos, venceu em 2002. Em 2005, quando assumiu, renovou por mais cinco anos em gestão compartilhada. “Só que é do jeito deles. Querem levar o lucro, que vai para Florianópolis. O dinheiro tem que ficar aqui, não cumpriram 70% do prometido”, disparou.
A estação de tratamento de esgoto instalada pela Casan no bairro Paes Leme não rende o esperado. Beto diz que respeita as declarações da oposição, mas agora, por recomendação do Ministério Público, fará licitação. A consulta ao edital foi prorrogada até segunda-feira e, no fim do próximo mês, será lançada a concorrência.
Os critérios são: tarifa menor que a praticada pela Casan atualmente e menor tempo de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto. “Estudos já foram feitos, com R$ 130 milhões dá para atingir 90% da cidade. É isso que queremos! Agora eles vêm com promessa de R$ 60 milhões. Por que não executaram antes? Poderão também participar da licitação e cumprir um novo contrato bem feito”, enfatizou.
“Se eles se comportarem bem, ficam até a escolha do novo”.
O aviso é do prefeito de Imbituba, Beto Martins (PSDB), sobre a permanência da Casan na cidade até que uma nova concessionária seja escolhida, por licitação. “Não quero ter que contratar empresas em caráter temporário, como outras cidades fizeram, mas depende do comportamento deles”, advertiu. Segundo o prefeito, 50% da água tratada não chega no destino, pois o sistema está sucateado.
Basicamente em todas as cidades onde os serviços foram municipalizados/privatizados o setor tornou-se um verdadeiro balcão de negócios, uma espécie de paraíso das empreiteiras, com a contratação de empresas sem licitação, e sem a devida qualificação técnica, além de praticamente nada ter sido realizado de concreto em termos de saneamento básico. (Fonte: Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina)
Aqui no município já assistimos empresas sendo contratadas e de repente param os serviços e deixam o cidadão a ver navios. E o município, por sei lá qual motivo, fica sem saber o que fazer nessa situação, além de reclamar e pedir paciência à população, como ocorreu com algumas obras viárias.
Caro pena, penso que nesse país já se sucatearam empresas estatais que faziam um excelente trabalho para a população, com a promessa de que privatizando-as teríamos melhores dias, o que se viu foi exploração e reclamação por parte dos consumidores, a celesc e a casan eram ótimas empresas, mas um processo orquestrado sei lá por quem, está fazendo com que perdamos duas empresas importantes para a população. Fica aqui uma pergunta... Quem está se beneficiando com a saída da Casan, hein?
ResponderExcluirLilíco