Em novembro de 2008, quando eu escrevia para o jornal Popular Catarinense, comentei sobre as calçadas do centro da cidade.
Naquela epoca eu escrevi: As ruas centrais da cidade são aquelas coisinhas de sempre. Ora têm grama, ora não. Ora têm flores, ora não. As calçadas são disformes e um tanto perigosas, em razão de buracos e desníveis.
Como eu disse, em 2008!!!
Certa vez, comentei - não lembro com quem - sobre a beleza que seriam as calçadas padronizadas com pisos que figurassem a baleia franca e o Porto de Imbituba, por exemplo.
Há algumas semanas, enviei DM (mensagem direta via twitter) ao prefeito sugerindo padronização dos passeios públicos. Em resposta, Beto Martins informou que houve uma tentativa de padronização, quando Roberto Simões de Bona era secretário da Sedurb, mas não houve apoio dos empresários.
Conversei com Roberto pra saber como seria o projeto e se houve alguma sugestão de piso, obtendo dele a seguinte resposta:
Recordo-me que no início da 1ª administração do prefeito Beto Martins encaminhamos correspondência da Sedurb ao comércio e moradores das ruas/avenidas centrais de Imbituba solicitação para a padronização dos passeios públicos, cuja manutenção (inclusive das sargetas), por força de lei municipal, compete a estes.
Anexamos a esse expediente projeto orientando a maneira de confecção do revestimento (piso), que previa piso hidráulico (concreto) com guias para deficientes visuais (de orientação direcional).
Solicitamos também que deveriam solucionar a questão das declividades, para evitar degraus.
Observamos que alguns poucos moradores/comerciantes executaram o passeio, mas a grande maioria não o fez.
Quanto à sugestão de outro tipo de piso, pensou-se em mosaicos que contassem a História de Imbituba ou relativos à cultura.
Passados quase 4 anos desde a minha manifestação no jornal, os passeios do centro da cidade parecem mesmo um mosaico. São cerâmicas de todos os tipos, pisos de várias formas, buracos, desníveis perigosos, mármore (super escorregadio), trechos sem qualquer pavimentação, enfim, horríveis! Além do problema estético, já proporcionaram a queda de muitas pessoas, principalmente idosos e crianças. Em frente ao antigo Besc, aquele tipo de piso já fez várias vítimas.
Pergunto: onde está a fiscalização e o poder de polícia do poder público?
Apresento inúmeras fotos que fiz hoje, as quais mostram principalmente as ruas Nereu Ramos, Irineu Bornhausem, Ernani Cotrin e a Av. Dr. João Rimsa.
Os comentários para cada foto ficam por conta do leitor, à exceção da primeira, que é uma descrição.
Um dos tipos de pisos para orientação de deficientes visuais -
"bolinhas" próximas ao meio-fio
Pena, a casa é o retrato do seu dono. Neste caso representa também a consideração das lojas com os seus clientes.
ResponderExcluirEm Rio do Sul a Prefeitura faz as calçadas no padrão determinado pelo Plano Diretor e depois cobra do dono do imóvel.
Giovani, na semana passada eu conversava com colegas sobre Gramado-RS, cidade que adoro visitar, pela sua beleza, preservação da natureza e organização. Quando volto... dá uma tristeza!
ResponderExcluirHuuummm.... mas em Gramado uma grande parte da populacao é descendente de alemaes. Tá explicado, né?
ResponderExcluirSim, não tenho dúvidas que a questão cultural e a colonização é fator preponderante em diversas situações. Vemos isso em várias cidades catarinenses cujas populações são descendentes da Europa mais educada.
ExcluirAbraço!
Pena, mais uma vez o problema é a falta de fiscalização das leis existentes... acontece o mesmo com os terrenos abandonados.
ResponderExcluirMe chamou atenção o acesso a Praia do Rosa, via Campo D´una, recentemente "asfaltado" pela Prefeitura de Garopaba. Arrancaram todo o meio fio, alinharam, derrubaram muros, recuaram relógios de água e postes de luz e fizeram a "calçada padrão".
As vezes penso que falta mesmo por aqui é pulso firme, coragem e planejamento.
Giovane, não tem que pensar "às vezes". Pense sempre e você estará certo. Sempre faltou pulso firme e coragem! Não tenho dúvidas!
ExcluirObrigado por sua participação.