Votorantim em Imbituba: uma nova ICC?
Leitores, trabalhei na ICC e vi o que representou essa indústria para Imbituba, pensando-se em economia. Mais de mil empregos diretos e indiretos. Muito boa infraestrutura viária de acesso à cidade. Grande investimento em água potável, fazendo com que Imbituba, na época, fosse - e ainda é - uma das pouquíssimas cidades do Estado a possuir uma estação de tratamento de água da Casan. O comércio alimentou-se e desenvolveu-se na era ICC. De repente, a empresa transformou-se no patinho feio, porque "só poluía". Cuspiram no gamelão, após encherem a barriga. Não à ICC! Sim ao turismo! E, agora? A Votorantim será a nova ICC?
Sem nenhum alarde, em maio deste ano, aprovaram na Câmara de Vereadores, por unanimidade, a mudança do plano diretor da cidade, fazendo com que a área ao ladinho de Vila Nova Alvorada, ali próximo ao antigo lixão, deixasse de ser zona residencial para ser industrial nível máximo. Sabia-se que a mudança objetivava abraçar a Votorantim. Nada divulgou-se naquele momento. Por falta de tempo, também deixei de escrever sobre isso naquela ocasião.
Nesta semana, a notícia alvissareira toma conta da mídia local e estadual: a Votorantim instalará uma fábrica em Imbituba. Gerará 500 empregos, direta e indiretamente. Investimento de R$ 90 milhões. Não vai poluir. haverá "modernos sistemas para controle de emissão de resíduos, com padrão muito abaixo (sic) dos previstos pela legislação brasileira".
Sinceramente, leitores, espero que o padrão seja muito acima do que é exigido pela legislação, mas foi assim que escreveram na matéria, cuja a afirmação teria sido do presidente da câmara - mero erro de expressão (leia atualização publicada ao fim desta postagem).
Espero, também, que as casas não fiquem com seus telhados todos brancos, ou cinzas ou de qualquer cor de poluição. Espero que possamos continuar respirando o ar puro que ainda podemos dizer que temos. Oxalá o empreendimento traga benefícios à cidade e que não seja um presente grego.
Tratando-se de uma fábrica de cimento, seja ela apenas um misturador ou não, todo cuidado é pouco. Principalmente para quem a terá como vizinha. Não podemos simplesmente abrir os braços para qualquer empreendimento que venha a ser feito em Imbituba, só porque vai render centenas de empregos.
Em época de proteção ao meio ambiente, principalmente quando o que está em risco é nossa saúde, melhor ficarmos atentos e sabermos exatamente, antes que ela se instale, qual o nível de poluição será causado por essa empresa.
Desejo muito que a fábrica da Votorantim não seja mais uma ICC. Quiçá o sonho não se transforme em pesadelo.
Mas diante do fato, pergunto: afinal de contas, queremos ser um município industrial ou turístico?
Para finalizar, uma coisa assusta-me na alteração que foi feita no plano diretor da cidade. Imagine que você compre um imóvel em uma área residencial de Imbituba, justamente porque você deseja morar numa área exclusivamente residencial. De um dia pro outro, um projeto é enviado à câmara de vereadores e se decide que onde você mora passará a ser zona industrial! Aí, leitor, resta sentar na porta da casa e chorar! Ou alguém sabe de outra alternativa?
Atualização em 19/06/10: Leitores, cometi um erro nesta postagem. A frase "modernos sistemas para controle de emissão de resíduos, com padrão muito abaixo (sic) dos previstos pela legislação brasileira" não foi dita pelo presidente da câmara. A frase completa exposta na matéria publicada na internet é: "A moagem será dotada dos mais modernos sistemas para controle de emissão de resíduos, segundo os diretores, com padrão muito abaixo dos previstos pela legislação brasileira." Imediatamente após essa afirmação, havia um comentário do presidente da câmara. Ao ler rapidamente o texto, cometi um erro de interpretação, pelo qual peço desculpas.
Mas diante do fato, pergunto: afinal de contas, queremos ser um município industrial ou turístico?
Para finalizar, uma coisa assusta-me na alteração que foi feita no plano diretor da cidade. Imagine que você compre um imóvel em uma área residencial de Imbituba, justamente porque você deseja morar numa área exclusivamente residencial. De um dia pro outro, um projeto é enviado à câmara de vereadores e se decide que onde você mora passará a ser zona industrial! Aí, leitor, resta sentar na porta da casa e chorar! Ou alguém sabe de outra alternativa?
Atualização em 19/06/10: Leitores, cometi um erro nesta postagem. A frase "modernos sistemas para controle de emissão de resíduos, com padrão muito abaixo (sic) dos previstos pela legislação brasileira" não foi dita pelo presidente da câmara. A frase completa exposta na matéria publicada na internet é: "A moagem será dotada dos mais modernos sistemas para controle de emissão de resíduos, segundo os diretores, com padrão muito abaixo dos previstos pela legislação brasileira." Imediatamente após essa afirmação, havia um comentário do presidente da câmara. Ao ler rapidamente o texto, cometi um erro de interpretação, pelo qual peço desculpas.
A materia acima me surpreende,em tempos modernos os projetos ja teem no seu conteúdo,as preocupações com a poluição, e tudo de investimento onde haja por trás o DR ANTONIO ERMIRIO DE MORAES, jamais agredirá o meio ambiente. Quanto a SAUDOSA ICC, houve um clamor equivocado,quando a solução seria a continuidade das operações e a adequação ao combate aos fatores poluentes, como aconteceu na mesma época com a CSN no RJ,protegendo os empregos e eliminando os fatores poluentes(com verdadeiras cortinas de agua permanente entre outras providenciaS). Promovendo desta forma a fixação do povo em suas raizes,evitando a evasão dos jovens para outras cidades e ou estados, a procura de estudo , trabalho e sobrevivencia. Que seja bem vinda a VOTORAN e aplausos para os nossos politicos municipais, que mais uma vez demonstraram conhecimento de causa PUBLICA e sensibilidade.pedro
ResponderExcluirPedro, respeito sua opinião, evidentemente. Contudo, chamar a atenção da população para esse tipo de empreendimento é uma questão de responsabilidade social. Não concordo quando você afirma que todos os projetos modernos preocupam-se com o meio ambiente (já leu aqui no blog sobre o Estaleiro OSX e o Projeto Anitápolis?). Muito menos concordo com a afirmação de que onde há empresa de Antônio Ermírio há respeito pelo meio ambiente. Em rápida pesquisa na internet se pode encontrar problemas de poluição causados por empresas da Votorantim.
ResponderExcluirObrigado pelo debate.
Ao leitor que comentou sobre a poluição do coque no Porto de Imbituba, informo que não publiquei seu comentário porque você não indicou um nome. Logo acima da caixa de comentários está escrito em negrito: Não serão publicados os comentários como "anônimo".
ResponderExcluirEnvie novamente seu comentário.
Obrigado.
Concordo com o Pena,Infelizmente tenho que discordar do sr Pedro, que está aplaudindo a vinda da empresa Votorantim.
ResponderExcluirAcredito que ele não more onde a mesma sera sediada.
Fico admirada, Qdo o sr pedro fala onde:
Antônio Ermírio de Moraes e Votorantim, não existe poluição, existem varios processos comtra a impresa Um deles o povo das margens do rio São Franciso, mais conhecido como o Velho chico chamam ,Inimigos do Velho Chico,ou
Votorantim continua causando morte no rio São Francisco.E estou falando somente de um lugar pq existe muitos mais.
- A Votorantim é uma das principais empresas responsável pela poluição do rio São Francisco com metais pesados. Desde o final de 2004 já morreram 200 toneladas de peixes, principalmente surubins adultos contaminados por rejeitos tóxicos lançados pelo processamento de zinco da Votorantim Metais. Só de óxido de Zinco a produção chega a 110 toneladas por dia com 600 dólares de lucro por tonelada. A empresa vende esse produto, principalmente, para Pirelli, Michelin e outras indústrias de pneus que infestam as cidades de automóveis, prestando culto à automovelatria (carrolatria). Além de matar, diretamente, os peixes e, indiretamente, pescadores, causar devastação ambiental e social, a Votorantim infernaliza a vida nas cidades.
A Votorantim Metais começou a operar em 1969 e por 14 anos lançou seus rejeitos minerários diretamente no rio São Francisco. Somente em 1983 foi construída uma barragem de contenção de rejeitos. Mas para facilitar a vida da empresa, a barragem foi construída na barranca do rio na cidade de Três Marias! Os metais pesados, através da infiltração, continuaram a se acumular no leito do rio. Hoje existe no fundo do rio um metro e meio de lama tóxica. Quando as comportas da barragem de Três Marias são abertas essa lama é revolvida contaminando ainda mais a água e os peixes. A poluição industrial da Votorantim Metais sempre esteve no cerne da contaminação das águas do Rio São Francisco. Por isso, os órgãos ambientais - os que não se vendem - exigiram a desativação da primeira barragem. Uma segunda foi construída pela empresa, mas de forma irregular, desrespeitando normas técnicas exigidas pelos órgãos ambientais. Continuou ocorrendo infiltração e a segunda barragem também foi reprovada. Em 2005 a empresa comprometeu-se em construir uma terceira barragem e cumprir mais 25 TACs - Termo de Ajuste de Conduta. A poluição continua, e não se tem informação sobre o cumprimento dos termos.
Relatórios e análises químicas de órgãos ambientais mostram que água, sedimentos e peixes apresentam índices alarmantes de contaminação por metais pesados, muitas vezes acima dos permitidos pelo CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente: zinco - 5.280 vezes; cádmio - 1.140; cobre - 32; chumbo - 42.
Aqui falo de metais pesado.
O cimento traz doenças respiratórias s´rias.
Espero que o sr que aplade , não se arrependa mais tarde, e chore amrgamente.
ONDE HÁ EMPRESAS DO SR Antônio Ermírio DE MORAIS. NÃO EXISTEO CUMPRIMENTO DAS LEIS AMBITAIS.
QUE PENA! IMBITUBA NÃO MERECIA MAS ESTE DESCASO.
CIMENTO.
ResponderExcluirPARTE DE UMA ENTREVISTA DO SR. Paulo Vieira de Moraes
Operador de bomba d'água
Operador de bomba d'água - Votoran/Santa Helena
VILA OPERÁRIA
A vila era muito bonita. Agora não tem nada lá, desmancharam todas as casas, mas chegou a ter umas 750 casas. Tinha campo de futebol, tinha cinema, tinha cadeia, delegacia, rua, praça. Todos da vila trabalhavam na Votorantim. As casas eram todas muito boas, casas grandes. Era muito bonito o lugar, bonito mesmo. E era bem do lado da fábrica, sair dali para trabalhar era cinco minutos da minha casa à portaria. E nós éramos todos amigos. Todos se conheciam, nos dávamos muito bem ali. Era um bom lugar para criar filho porque ali você podia deixar os filhos à vontade, não tem problema nenhum. Meus filhos, os cinco filhos que eu tenho foram criados ali. Então não tenho que falar nada daquele lugar. Só tenho que falar bem. Mal, nada, nada.
Quando tivemos que sair da vila, as pessoas acharam ruim porque lá não pagava luz, não pagava água, não pagava aluguel. Quem saiu para alugar casa não achou bom, não. A empresa só descontava um pouquinho. Quem morou na vila, pode desmanchar a casa e levar o material para construir em outro lugar! Aí acabaram derrubando o bairro por causa da poluição da fábrica. A poluição ali é demais. Você tinha que ficar direto com a porta e janela fechada porque senão o pó invadia dentro de casa. Agora não tem mais nada, só ficou um pátio. Estão todos morando em Votorantim, Sorocaba. Isso foi por volta de 1982, mais ou menos. Mas em 1978 já começaram a demolir. Aí tiraram de vez a vila. Morei lá até o final. Morei 30 anos lá na vila.
Sr. Pedro José Ferreira, após a instalação da fábrica da Votorantin, vá morar perto daquela área ou no Bairro de Nova Brasília, porque aquele bairro será o mais castigado pelo pó, devido ser o vento nordeste predominante na região. Outra coisa, como Imbituba não tem empregos, e as "OTORIDADES" querem convencer o povo que estão gerando emprego, não dão importância para detalhes como: poluição, meio ambiente, porque isto para eles são mínimos detalhes. Engraçado é que em qualquer lugar colocam o rabo de uma baleia, só falam em turismo, mas são os primeiros a aceitarem a instalação de empresas que não tem nada com o que dizem. Decidam turismo ou indústria, aí fica mais fácil saber o que os coronéis querem.
ResponderExcluirJá foi barrada a vinda da IFC para o estado, agora estão querendo barrar a vinda da Votoratim para Imbituba e o Estaleiro da OSX em prol de manter a vocação destes locais como "destino turístico". Me desculpem, mas não se justifica bloquear estes empreendimentos indsutriais em prol de manter um turismo despresparado, onde só é gerado dinheiro durante o verão, pois no resto do tempo ninguém quer trabalhar.
ResponderExcluirEnquanto isso, vamos continuar a defender as baleias e os golfinhos para que estes animais fofinhos possam se reproduzir para que futuramente alimentes nossos filhos e netos, já que não haverá mais empregos no setor primario do estado.
Mariana, técnicos e engenheiros comprovaram os prejuízos da IFC no manancial de água da região. Não foram pessoas despreparadas que apresentaram um relatório profundamente detalhado. E essas pessoas não tinham ligação com qualquer ONG ou partido verde. O projeto da IFC era extremamente nocivo às lagoas e rios da região, inclusive a nossa Lagoa do Mirim, a qual alimenta e emprega muita gente.
ResponderExcluirA OSX, até onde sei, também apresentou um projeto sem qualquer garantia de que não influenciará nocivamente o meio ambiente. Nem teria como se recuperar o que fosse destruído.
Em ambos os casos a Justiça Federal tem mantido os embargos a esses empreendimentos, até que se refaçam os projetos de modo a evitar catástrofes. A Justiça quer a adequação dos projetos. Sendo adequados, serão liberados.
Pode ser que existindo várias indústrias desse tipo tenhamos milhares de empregos. Por outro lado, poderemos não ter mais água potável, rios e lagoas vivas, nem irrigação para a agricultura. Consequentemente, menos alimentos, menos saúde.
Os tempos são outros. Hoje em dia a maioria das empresas contam com uma Gestão em Meio Ambiente. Tive a oportunidade de visitar algumas indústrias da região esse ano, e TODAS elas possuem uma enorme preocupação com o meio ambiente, possuindo inclusive a norma ISO 14000. Acho que será uma grande oportunidade de emprego para a população, que até então, é praticamente obrigada a trabalhar no "trabalho escravo" do comércio imbitubense. Só espero que as tais 500 vagas não sejam ocupadas por "politicagem". Muitas vezes as coisas não dão certo por causa disso. Gente capacitada, com uma formação acadêmica, perde vaga no mercado de trabalho pra pessoas sem qualificação, que conseguem o emprego através do famoso "Q.I." (quem indica). Eu por exemplo, tenho 21 anos, estou me formando em Relações Internacionais, não consigo arrumar emprego no porto, e vejo pessoas menos qualificadas que eu fazendo alguma função que poderia ser exercida por mim. O porque disso? Sabemos que quem manda no porto é o prefeito e "seus amigos". E eu? Sou sobrinho do ex prefeito. Por essas e outras, que o Brasil não se desenvolve do jeito que deveria, apesar de ter um enorme potencial. A população vive num enorme comodismo, e a cadeia de trabalho é baseada numa "troca de favores".
ResponderExcluirMatheus, a "maioria" pode estar preocupada, mas continuo com a mesma resposta que dei ao Pedro, em comentário logo acima.
ResponderExcluirQuanto a sua reclamação sobre empregos no porto, pergunto: seu tio usou de mesmo expediente, quando era prefeito, ou não quis saber de indicar amigos e parentes, para o bem da moralidade na política?
Li sua resposta para o Pedro, e continuo com a minha opinião.
ResponderExcluirQuanto ao meu tio, eu era uma criança quando ele era prefeito, então não me recordo muito bem do seu mandato, e não posso ter uma opinião formada a respeito disso. Agora, se você lembra do mandato dele, e afirma que ele fez isso, ele está errado, como a maioria dos políticos. E tenho consciência que isso acontece em todo mandato de político, não estou criticando o Beto, estou criticando a sociedade como um todo, todo mundo sabe que isso é errado, mas, virou uma prática comum, e estamos condicionados a isso. E não é porque o ex prefeito é meu parente que vou defendê-lo, você não me conhece, então não me venha com perguntas como essas no estilo "politicagem". Aliás, acredito que só haverá mudanças, quando essa "velha-guarda" da política for extinta. Quem sabe daqui á 20 anos, aparecerá uma nova geração de políticos com nova ideias, e alheia a essa corrupção e comodismo.
Matheus que Deus te conserve com essa cabeça, com pensamento diferente do teu tio, Parabéns. Tens toda razão qunado falas que emprego em Imbituba só por intermédio de político, nunca pela formação ou cohecimento. Tenho um filho de 21 anos formado em Logística e ele não consegue emprego em Imbituba. Quem sabe os jovens de Imbituba com cabeça e pensamento igual a sua, daqui uns 20 anos conseguirão mudar esta politicagem bandida que tomou conta de Imbituba. "Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as ideias".(Victor Hugo).
ResponderExcluirMatheus, assim como Nó no Nó, barabenizo-te por pensares assim. Apenas uma ressalva a seu comentário: eu não afirmei; eu perguntei.
ResponderExcluirQuanto a sua afirmação de que "só haverá mudanças, quando essa "velha-guarda" da política for extinta", ouso discordar de você. Embora seja cultural essa forma de fazer política no Brasil, não se pode afirmar que o problema está nos velhos políticos. Tomemos por exemplo nossa cidade. Quantos novos, em todos os partidos, estão fazendo o que os velhos faziam e fazem? Só quem pode mudar isso são os eleitores, na hora do voto. E, depois das eleições, os cidadãos que querem um Brasil mais ético e justo, fiscalizando, criticando, sugerindo, participando de forma ética e responsável.
O problema, Matheus, é que a culpa não está só nos políticos, sejam eles velhos ou novos. E também não é tão simples como parece. Viu o CQC, ontem? Viu o que o governo (de São Bernardo do Campo-SP) do PT fez contra um dos repórteres do CQC, quando ele denunciava a irresponsabilidade do Poder Público? E se fazem isso em frente às câmaras de TV, o que devem fazer com um pobre cidadão que tenta exigir cidadania. Antes, havia uma história de que existia mocinhos de um lado e bandidos de outro. Hoje, estão todos misturados. Já não se sabe quem é o mocinho e quem é o bandido. Mas sabemos muito bem quem são as vítimas.
Mas vamos em frente. E siga em frente com seus pensamentos. Mas saiba que a batalha é árdua. E os inimigos sanguinários.
Obrigado por participar do blog.
Concordo com você em partes.
ResponderExcluirQuando falei sobre a "velha-guarda", não estava generalizando, claro que existem alguns bons políticos experientes. Me referia a aqueles que "não largam o osso", por exemplo: Sarney, Maluf, Collor, entre outros. Quando falo em renovação, é a longo prazo (infelizmente). Quanto aos jovens políticos da nossa cidade, não só da nossa cidade, mas em geral, acredito que eles estão na política apenas para ganhar dinheiro, não possuem ideologia, novas ideias... E se apoiam nos mais velhos (e muitas vezes corruptos) para conseguirem seus objetivos e se elegerem. Não gosto de citar nomes, mas, dentro da Câmara de Vereadores de Imbituba, há exemplos assim, você sabe. Quanto a mudança começar pelos eleitores, eu concordo. Mas e os eleitores? A compra de voto ainda é uma prática muito comum, o eleitor se contenta com gasolina, e até dentaduras, em troca de um dos seus bens mais preciosos, o voto. Isso é lamentável, mas, infelizmente nem todos pensam como a gente.
A batalha é realmente árdua.
Poderíamos ficar discutindo isso aqui pra sempre. Cada um tem sua opinião, sua maneira de ver as coisas, e lhe respeito por isso. Só não me peça respeito por esses crápulas que se dizem políticos.
Bom, fico por aqui, já dizia o ditado: "futebol, política e religião, não se discute".
Aplauso a todos que questionam a implantação de qualquer tipo de indústria na região de Imbituba. Até que enfim, li algo coerente e a favor do turismo para região como carro chefe.
ResponderExcluirRealmente não adianta apenas "proteger as baleias e os golfinhos", mas se trata de um plano a longo prazo e realmente radical (ou seja, que trate o problema pela sua raíz, de onde vem o termo radical, de raiz..) e que seja baseada na aptidão da região. Como se faz na agricultura, onde o zoneamente agroclimático é que manda hoje em dia, nas culturas que serão financiadas para a região em questão, não importando se traz empregos, dinheiro, ou não, mas a aptidão de nossa região é o TURISMO sem sombra de dúvidas. Claro que não falo deste turismo enrustido que temos por aqui, mas com turismo qualificado, onde todos participam para receber bem quem vem de fora, e faz questão de fazer voltar mais vezes. É a tradição do pescador e passeios turisticos e refeições caseiras de comidas típicas, são pousadas bem estruturadas, e porque não belos "resorts" na praia d'água ou na praia do luz? Assim que se preserva o meio ambiente, gera empregos estáveis e traz desenvolvimento humano, econômico e duradouro para uma região com tantas belezas naturais.
Abaixo as indústrias em Imbituba de uma vez por todas, aprendendo com a história não muito antiga...Mas realmente nada correrá para este rumo se a prefeitura não tomar consciência de seu papel como estruturador do desenvolvimento da região, e potencializar sua vocação, facilitando até sua própria gestão que flui naturalmente para o caminho do "mais fácil" que como fazem os sistemas naturais, sem esforço.
Fomentar a indústria no município é totalmente contraditório como a vocação natural de Imbituba, de sua belezas naturais, ondas, ventos e maravilhas que não podem ser valoradas em dinheiro. Um abraço a todos!
Matheus, aqui neste blog, eu aprendi uma lição com o srºArrison Richelly Berkenbrock, que jamais esquecerei,e vou repassar a você.
ResponderExcluirServiu para que eu mudasse meu mopdo de pensar aos 58 anos, acho que para vc que é jovem , inteligente e com grande personalidade, possam tbm te ajudar a repensar.
Eu escrevi praticamente o que vc escreveu.
E tive esta reaposta.
Religião e política, ao meu ver, não só podem como devem ser discutidas. Afinal, suas essências apontam para a troca de ideias e experiências. Não há como fazer política sem disputa de ideias. O conflito é inerente ao regime democrático! Onde não há discussão, não há pluralidade.
Eu quero te dizer, se nós nos calarmos, não discutir a politica atual com nossos amigos e no meu caso, filhos e netos. Não vai haver nunca evolução.
Vamos continuar a ter um país, demagogo Como temos politicos assim, em nossa cidade.
Eu chamo de vicio, que vem de muitos anos desde que o mundo é mundo. sempre existiu o oportunismo, Sempre houve as trocas de favores.
Se não gostamos,vamos discutir sim, gritar a nossa verdade. Se jovens como vc , e os demais que tem filhos fora do municipi,o por não ter um apadrinhamento, ficarem quietos , acho que tudo vai ficar piorar. MOSTREM NAS URNAS O O PODER QUE TEMOS. Somos muito acomodados, só falamos, mas não damos as respostas que a democracia nos da.Na hora do Voto. Eleição as portas, vamos procurar votar no menos pior.E COBRAR , COBRAR SEMPRE.
Parabéns Matheus.
Marlene kjellin
Votorantin mais outra ICC em Imbituba,Senhor prefeito Beto pensei que você seria um prefeito do povo,mas o imbitubense foi enganado pela primeira vez,tivemos tantos prefeitos em Imbituba nunca aconteceu uma caso de despejo em Imbituba,como você me deixa acontecer isso,por um pouco de dinheiro,lá no céu vais ter que prestar contas,agora querem demolir a Acordi,você se lembra que você já fez uma abertura da Feira da Mandioca,tomou café naquela casa,Deus vai te esperar,lá quero estar bem longe de vocês...
ResponderExcluirSabe o que eu acho. Acho que qualquer fabrica que seja instalada nas proximidades da Curva da Taboa será muito melhor do que aquele inferno de lixão que não deixa nunca de queimar, exalando aquela fumaça e cheiro imundo.
ResponderExcluirEsta unidade de moagem e mistura não vai fazer nada mais do que adicionar gesso ao clinquer que nada mais é do que calcáreo calcinado.
Qualquer poluição seria de ordem física - proveniente de poeiras emitidas - e não de origem química ou biológica, podendo ser facilmente controlada.
Cândido, que bom tê-lo novamente participando do blog. E espero que seu conhecimento sobre o assunto reflita mesmo a realidade do empreendimento.
ResponderExcluirAgora, vou te dizer uma coisa. Tem muitas ações políticas que só dão confusão porque não são debatidas e esclarecidas à população. E muitas empresas poluidoras só não são instaladas por aí porque sempre tem alguém disposto para brigar pela população e pelo meio ambiente. E só depois que alguém levanta questões é que se começa a melhorar os projetos. Se deixar por conta do empresário, Cândido, ele fará da forma mas barata possível, sem se preocupar com poluição.
Pena,
ResponderExcluirDe pleno acordo. Deve-se fazer uma análise racional da viabilidade do empreendimento e sua implantação de acordo com os padrões exigidos pelas normas e legislações vigentes. No meu entendimento acredito que na condução deste caso devemos anos ater mais aos aspectos técnicos do que aos emocionais que envolvem o tema.
Um abraço,
CPJ.
Alerta: Votorantim na capital nacional da baleia franca: em 2003: ... IMBITUBA, 15 de abril de 2003 - A Votorantim Cimentos inaugurou ontem, no porto de Imbituba (SC), a 90 quilômetros de Florianópolis, ...
ResponderExcluirNa verdade a votorantim ja vem com planos em imbituba a vario anos, e com sucesso, deste o
terminal, quanto houve varias reunios no porto com as associaçôes, de surf, da rua de baixo, do Icam, de moradores que sofriam, com a descarga dos navios de coque, sabem o que deu quase nada,( Dinheiro para a ASI, fazer um campeonato, para o Icam fazer placas e alguns Empregos no porto e prefeitura).
Sobre a frabica, parece que é o jeito mais rapido de se livra da briga com os agriculture e vende com bons lucros as terra compradas por um grupo de imbituba, que nao querem mora na area, e assim fica mais facil para eles, ja que a vilam vai ser a votaratim, e tambem por seus filhos, netos, e talvez se o dinhero nao acaba uo ele venderem os resto das terra, nunca vao sofre com qualquer tipo de poluiçao, como coque, ou cimento, siplemente triste.
VAMOS RECLAMA COM O PAVAM :-)
http://dariodasilva.wordpress.com/2010/07/27/votorantim-chega-e-ja-comete-crime-ambiental-em-imbituba/
http://permaculturabr.ning.com/profiles/blogs/imbitubasc-capital-nacional-da?xg_source=activity
Concordo, em partes com todos os depoimentos anteriores, mas realmente o que me preocupa com o futuro de Imbituba, é que não temos uma diretriz para o município, não sabemos se nos tornaremos uma cidade industrial como Joinville, ou uma cidade turística como Bombinhas. Não podemos ficar encima do muro parados no tempo como Imbituba está há todos estes anos. Fecharam a ICC com o argumento de tornar Imbituba uma cidade turística, mas onde estão os investimentos e o que mudou desde o fechamento da ICC em relação ao turismo? Etapas mundiais do WCT e WindSurf, só ocorreram pelas condições naturais, felizmente Imbituba era a melhor opção de Santa Catarina, não por vontade e dedicação de seus políticos, ou seja, aconteceu não fizeram acontecer. Alias WCT já não fará mais parte do nosso calendário de eventos. É só olhar ao nosso redor que veremos várias tentativas de má vontade em melhorar o turismo em Imbituba, “Avenida” beira mar, com pouco mais de 600m onde mal da para passar dois carros, o acesso ao canto da praia da vila, estreita e com Decks feitos em madeira de pinos, sem falar na Caixa d`água, praia de Itapiruba e Porto da Vila, este último só esta acessível devido aos esforços da associação de moradores e comerciantes do local.
ResponderExcluirVamos conciliar turismo e desenvolvimento, construir um condomínio industrial planejado, longe de áreas residenciais e praias, como acontece em outras cidades do estado, não essa utopia de ZPE. Mais vocês devem estar se perguntando, sé é tão fácil assim porque os políticos não fazem?
Uma empresa de grande porte em Imbituba mudaria o cenário político da cidade, ao invés das empresas dependerem dos políticos são os políticos que passariam a depender das empresas, pois o números de eleitores que nela trabalham seria uma parcela decisiva nas eleições em Imbituba. A empresa elegeria quem ela indicassem mudando o atual cenário político da cidade. Para que isso não ocorra autorizam a instalação de um misturador de cimento próximo a áreas residenciais e praias, colocando medo na população com o pretexto de que Imbituba não tem vocação para ser cidade industrial, impossibilitando a vinda de outras empresas, mantendo Imbituba uma cidade pacata como sempre foi.
João Otavio Nunes
Imbituba cidade turistica é a ilusão do povo Imbitubense há quantos anos? pelo menos há 20 anos, venho ouvindo a mesma "baboseira", o que foi feito em 20 anos para o crescimento turistico de Imbituba? quanto a Votorantim ser uma ICC, "haha" conheço muitas pessoas que la ganharam mto dinheiro e uma boa aposentadoria "hehe", brincadeiras à parte, moro na Divinéia, e sempre ouço as pessoas de outros de bairro e politicos dizendo:" A Divinéia não precisa de nada". precisa sim de planejamento habitacional, rede de esgoto entre outras coisas que não vem ao caso no assunto, mas a Votorantim tem que ser ao lado da Divinéia, já não basta o q aconteceu com pessoal da "praia" que tiveram que se relocar para hoje Divinéia, e ao que parece lá vamos nós ter que sair daqui, pra fugir de uma provável poluição Fisica e visual. Uma pena a Divinéia ser tratada mais vez com desdém.
ResponderExcluirTrabalhei 18 anos na ICC, grande empresa, que somente começou a decair quando a politica tomou conta dela e o Sindicato acabou de derrubá-la pelo seu radicalismo e incompetência.
ResponderExcluirImbituba teve suas dificuldades sim, mas o município nunca arrecadou tanto dinheiro e nunca cresceu tanto.
Que venha a Votorantin, somente com empresas arrojadas é que se faz crescer este Brasil!!!
Trabalho há mais de 30 anos com Turismo no Brasil e na Europa, e hoje sou Imbitubense de coração, de residência e casado com uma filha da terra.
ResponderExcluirComo poder desenvolver o turismo numa cidade que não tem uma CARA, ou seja, a Votorantim veio e está aí, os tanques da antiga ICC continuam alí (que bela imagem turística), cada vez mais armazéns se instalando ao longo das vias principais da cidade, o porto 100% comercial: Não pode mais ser uma cidade turística, pelo menos a nível internacional que traria divisas reais, ou seja, euro, dólares, etc.
Fala-se muito e faz-se pouco!
Aliás sabiam que chegou em Imbituba o Partido Verde, que veio para ficar, posso afirmar!
Sugiro: Num primeiro passo fazermos rodadas de discussões permanentes para ver da viabilidade e aceitação de montar-se uma associação.
Paulo VON
Sinceramente, estou horrorizada com alguns comentários feitos aqui.. Acabo de me formar como bióloga e escolhi Imbituba como local para morar. Ouço muito a respeito do crescimento da cidade e tudo o mais, mas nas ruas de Imbituba só se vê trabalhadores nordestinos e não imbitubenses, cadê a geração de empregos para os locais ? Em relação à poluição que será gerada, deixe estar.. Quando seus filhos nascerem com problemas respiratórios e seus pais padecerem com cancer vocês verão a importância de preservar ar puro e água limpa. Quanto ao turismo, concordo plenamente que muito ainda ha de ser feito e acredito que isso sim deveria ser o carro chefe da cidade. Seria interessante tanto para os turistas quando para os locais que poderiam crescer e preservar o meio de maneira coerente. Porém, quando vejo um local dizer que temos que preservar baleias e golfinhos para que no futuro possamos nos alimentar destes perco a vontade de tentar melhorar a vida destas pessoas.
ResponderExcluirÉ bem visível a tendência da cidade a ser industrial..turismo jamé!
ResponderExcluirAmanda (bi[ologa), desculpe-me por ter respondido seu comentário só hoje. Quanto ao seu desânimo e desespero, gostaria que lesse o artigo nesse link, se ainda não leu: http://migre.me/5aE2a.
ResponderExcluirAmanda Araújo, por ser imbitubense, vejo com muito tristeza o que vem acontecendo na Zimba, em que o progresso não está vindo acompanhado de sustentabilidade. Quem ganhar dinheiro com isso, talvez compre sua casa de fim de semana em um lugar em que a natureza esteja sendo preservada. Quem não ganhar pra isso, cale-se! Já será tarde demais.
Obrigado pelas visitas.
muito bem grupo votorantim sugaram tudo aqui da cidade de rio branco e agora estao procurando outra cidade para poluir
ResponderExcluirMuito bom, quando um texto tem este poder de gerar debates, discuções. Vimos opiniões de todos os tipos os contras e os favoráveis. Mas há poucos meses da Votorantim fazer um ano aqui em Imbituba pergunto: já foi realizado algum estudo de impacto ambiental depois que esta empresa se instalou aqui?,
ResponderExcluirGisele
Gisele, desconheço. Acredito que não. Mas as centenas de empregos prometidas não se concretizaram. Eu fui um que desde o início não acreditei nesses prometidos empregos.
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