Os extremos do futebol: alegria e violência

Enquanto isso, em Curitiba, a barbárie e a guerra campal tomou conta do estádio em que jogavam Coritiba e Fluminense, num exemplo de intolerância pré-histórica, em que o homem que se diz racional não consegue controlar suas emoções mais primitivas diante de um fato que não mudará nada em sua vida ou na sua história: a derrota de seu time! Que homens são esses que digladiam, torturam e matam outros homens, porque seu time foi rebaixado? Para mim, não passam de trogloditas travestidos de cidadãos. São os mesmos homens que exigem segurança nas ruas e em casa. São as mesmas pessoas que temem um bandido, mas elas são os próprios bandidos urbanos!
Espero que no próximo ano, com a subida do Imbituba para a primeira divisão, não tenhamos o desprazer de poder ver de perto, ao vivo e em cores, cenas de violência no futebol.
Certo dia, ouvi na TV a opinião de um corajoso comentarista de futebol que disse mais ou menos assim: querem diminuir consideravelmente a violência nos estádios? Aumentem os preços dos ingressos, como foi feito em alguns países da Europa.
Concordo com ele!
A maioria das festas populares que são gratuitas ou o ingresso é barato, a violência está presente. Quem não sabe festejar, fica em casa ou aprecia de longe.

A paixão pelo Flamengo, como na maioria, nasceu ainda criança, e até hoje me emociono ao ouvir o hino do Mengão. Contudo, é necessário saber separar emoções e alegrias momentâneas da felicidade cotidiana que a vida exige para sermos realmente felizes.
E que Deus nos proteja dos torcedores bandidos!
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