CAP debate soluções para o pátio de triagem
O presidente do CAP, Gilberto Barreto, lembrou da necessidade de o setor de operações da Companhia Docas levantar todos os fluxos e problemas possíveis, para que as soluções facilitem o atendimento à movimentação de cargas e, ao mesmo tempo, auxiliem os motoristas e as transportadoras na hora da emissão dos conhecimentos de transporte. Se existe tecnologia disponível, as informações devem ser trocadas eletronicamente. "Se cada terminal tiver a sua solução direta, via agendamento eletrônico, não há problema na portaria nem necessidade de triagem. Cada terminal precisa comportar seu fluxo. A partir daí, a Prefeitura precisará apenas fazer os bloqueios para que o acesso de caminhões seja apenas pelo acesso Norte, como foi previsto, e a Polícia Militar terá seu trabalho bastante reduzido nessa área", define.
Bruno Figurelli, Superintendente da Santos Brasil, demonstrou que o TECON já faz todo o agendamento de forma eletrônica e não tem necessidade de que os caminhões passem na triagem. "Temos condições de absorver a demanda dentro de nossa área, passando direto para o acesso ao porto. Mesmo assim, um grande pátio de triagem está previsto no terreno da Santos Brasil na área industrial", comenta.
O coordenador do núcleo ACIM Porto, Lito Guimarães, por sua vez, afirma que por economia os caminhões ficam na cidade para aguardar o próximo navio, acumulando os caminhões com contêineres vazios. Nestes casos, para ficar em outros pátios paga-se caro, principalmente pela infraestrutura oferecida, sendo assim uma possibilidade de investimento.
O Prefeito José Roberto Martins, coordenador da Comissão de Relações Porto-Cidade, do CAP, colocou a estrutura do governo municipal à disposição para apoiar nas soluções indicadas. "Todos os dias recebemos inúmeras reclamações quanto à via, acidentes acontecem todo mês. O município tem que fazer a sua parte, mas temos que parar de discutir isso na teoria e partir para a prática, efetiva e competente. Precisamos ouvir do porto e dos operadores a apresentação de um projeto claro e definitivo", comentou o prefeito.
Ao final foi aprovada proposição do Presidente do CAP, para que a operacionalidade das decisões sejam discutidas no âmbito do Núcleo ACIM-Porto e, depois, trazidas à Comissão Porto-Cidade e ao plenário do CAP para homologação e apresentação ao Porto e Prefeitura para implantação.
(O conteúdo e a revisão deste artigo é de responsabilidade da assessoria de comunicação da Companhia Docas de Imbituba)
Bom dia, tenho acompanhado por este Blog, as tratativas do CAP, para solucionar o problema do fluxo de caminhoões, dentro do perimetro urbano, sua preocupação é somente com o movimento dos pesadões, e não com os problemas, sociais, ambientais que eles geram para populaçao local, querem simplesmente modificar o trânsito de acesso à Imbituba, extinguindo o trafego pela Renato Ramos da Silva, um retrocesso, para cidade.
ResponderExcluirRui, não entendi quando você fala sobre a "extinção" do tráfego na Av. Renato Ramos, nem quanto ao "retrocesso". Poderia explicar melhor?
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