Imagem da semana: bomba-relógio ambiental

Leitores, há tempo que queria escrever sobre um problema ambiental de Imbituba. Trata-se da extinção  do Rio Paes Leme - e seus afluentes -, localizado no bairro de mesmo nome, o qual está sendo comprimido por casas, aterros e lixo. Já volto a falar dele.

No dia 13 de abril foi realizada no Imbituba Atlético Clube a "Conferência sobre Sustentabilidade", promovida por dois alunos (Alisson Fernandes e Maria Cecília de Brum) do Centro de Educação Profissional Diomício Freitas-CEDUP, e que teve a participação de cerca de 150 pessoas, dentre elas muitos estudantes, mas não foi possível eu assistir.
Fiquei sabendo a respeito desse evento por intermédio do release recebido da assessoria de comunicação da Companhia Docas de Imbituba, que apoiou a realização.

No release vieram algumas palavras de cada ator desse evento, os quais transcrevo:
"A sustentabilidade é questão de consciência individual. Não adianta só as empresas e o governo estarem atentos. A sustentabilidade precisa estar no dia-a-dia de todos. Eventos como este, tornam a sustentabilidade um tema de acesso para todos." (Alisson Fernandes)

"Para o Presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Imbituba, Gilberto Barreto, que foi um dos palestrantes, o evento possibilitou instigar os estudantes a pensar em como será o futuro se nossas práticas não mudarem. 'Questionei os alunos sobre a importância da água em nossas vidas e em como será o futuro dos riachos em Imbituba, se a nossa consciência não mudar'" (Gilberto Barreto)

"Para Maria Cecília de Brum, (...) foi um orgulho conseguir reunir tantas pessoas para discutir práticas que visam a melhorar o meio em que vivemos; 'os pequenos atos fazem a diferença e o planeta agradece'".
Posteriormente, em contato com um dos palestrantes, Gilberto Barreto Costa Pereira, este comentou sobre o mesmo problema ambiental envolvendo o referido rio e relatou que durante a palestra chamou a atenção dos participantes para não só a questão do Rio Paes Leme, como também de outros pequenos riachos que recebem as águas das chuvas que caem nas encostas do morro.
Essa observação fez com que eu fosse a campo buscar mais subsídios para este artigo.

Terça-feira, fotografei vários pontos entre o pequeno trevo no fim da Av. Brasil e o portão de entrada da pedreira explorada pela empresa Lasca Mineração. O que eu vi foi uma bomba-relógio.
Eu não me vejo como um ecochato, mas fiquei muito preocupado com a degradação ambiental que está ocorrendo nessa região. E isso vem ocorrendo há muitos anos. Mas, pelo que observei, o problema aumentou nos últimos 4 ou 5 anos.

Não consegui segurar minha indignação e, imediatamente, enviei pelo twitter algumas mensagens e fotos sobre o que eu estava vendo.
Momentos depois de eu sair do local, recebi um telefonema de Alisson Ranieri, fiscal ambiental da prefeitura, que perguntou de onde eram as fotos. Informei e, horas depois, fui cientificado por ele que algumas pessoas foram notificadas, após compravarem o que eu estava relatando pelo twitter.

Também, em razão de minha estada no local, recebi um recado de um dos proprietários que se incomodou com a minha atitude batendo fotos nas imediações de sua propriedade, cujo teor do recado publiquei no twitter.
Procurei o indignado cidadão, mas não encontrei. Soube, contudo, que ele, semanas antes, já teria sido notificado em razão do aterro ilegal, mas continuava a avançar o aterramento. Cabe à SEDURB, agora, não só embargar, como registrar ocorrência policial ou encaminhar para o Ministério Público.

No mesmo dia, estive no Fórum da Comarca e conversei com Dr. Fabiano, Promotor de Justiça, relatando o que presenciei. A ele entregarei cópia deste artigo, com todas as fotos, para as providências que a promotoria competente entender cabíveis.

Leitor, o riacho é pequeno. Um minúsculo rio sem "importância(?)". Por que tanto alarde de minha parte? Porque hoje se mata um córrego, aqui; amanhã, um riacho, ali e, depois, um rio, acolá.

Lembro do Rio Paes Leme quando ainda existia um pontilhão para se poder seguir em direção ao bairro Vila Nova. E segundo um morador mais antigo, em suas águas era possível pescar robalos e camarões pitu. Hoje, o que existe ali? Em suas margens, sem respeitar a legislação e sem fiscalização, construíram-se casas, muros e até ruas.

Meu pai relatou que o Rio Paes Leme era muito bonito e seu leito possuía inúmeras curvas, sendo que em certo ponto ele quase se tocava. Ele lembra que o rio passava ao lado sul do Hospital São Camilo, descia até o onde hoje é o Posto Tiggô, fazia mais algumas curvas até chegar ao local do pontilhão. Próximo ao hospital, o rio media cerca de 5m de largura e eram frequentes as cheias em épocas chuvosas. Ele se recorda que, certa vez, a plantação de mandioca ficou toda submersa e o rio levou tudo. Com o passar dos anos, seu curso foi várias vezes alterado, e ainda continua sendo. 

Em contato com um morador da área de risco, este informou que ele mesmo fiscaliza e limpa o Rio Paes Leme, pois já sofreu com o transbordamento dele várias vezes, decorrente do estreitamento de seu leito e do lixo nele lançado.
Informou ainda que as águas das chuvas de parte dos bairros Paes Leme, Village e Centro deságuam nesse rio, e o morador mostrou-se bastante preocupado com a situação.
Relatou-me que um dos lotes às margens do Rio Paes Leme estava sendo aterrado com restos de material de cemitério, inclusive cruzes e restos mortais. Acredite, se quiser!
Após esse morador denunciar o fato, a prefeitura teria embargado e determinado a retirada desses entulhos.

Conforme profetizou Gilberto Barreto, um dia que houver uma grande enxurrada, toda a água que descer do morro tomará o mesmo rumo: os riachos. E diante disso formará uma forte corrente d'água e destruirá tudo o que estiver no trajeto em que antes eram leitos de riachos e rios.
E se essa possibilidade se concretizar, não faltarão processos judiciais contra o município pedindo indenizações. Quem pagará? Nós!

Mesmo diante de previsões catastróficas em relação à falta de água no planeta, parece que não há muitos preocupados com isso. Mas eu estou.

Abaixo, todas as fotos que fiz da região.


Encontro das Avenidas Brasil e Renato Ramos da Silva. Aqui havia um pontilhão sobre o Rio Paes Leme


Pode-se ver o hoje pequeno Rio Paes Leme descendo (à esquerda da Av. Brasil) em direção à barra.


Aterro bem próximo da tubulação de saída do Rio Paes Leme.


Lixo que deverá ser usado para aterrar o local.


Restos de material de construção que deverá ser usado como aterro, depositados a uns 5 metros do Rio.


As chuvas ajudam a levar o aterro para o leito do quase extinto rio.


No outro lado da Av. Renato Ramos da Silva, pontilhão (sobre o rio) privado de acesso para uma residência construída no morro.


Pontilhão de acesso a várias residências construídas próximas ao rio encoberto pela vegetação densa.


Mesmo pontilhão, mas com vista oposta


O pontilhão


Residências próximas ao Rio Paes Leme, cujos moradores já sofreram com o transbordamento do rio provocado pelas chuvas


Rua calçada até as margens do rio. É possível verificar uma saída de água pluvial para o rio.


Fim da rua e edificação quase junto ao rio.


Muro construído bem próximo do leito do rio.


Vista de área localizada próximo e ao fundo do posto de combustíveis. Daqui foi retirado areia para a construção da Av. Renato Ramos da Silva. A erosão começa a aparecer.


Antiga caixa d'água, construída pela Companhia Docas de Imbituba, usada para atender ao consumo de parte da população.


Outra caixa d'água.


Pontilhão sobre um afluente do Rio Paes Leme, localizado quase aos fundos do Clube PLEC.


Vista ao norte do pontilhão da foto anterior. É possível ver os eucaliptos plantados aos fundos do PLEC e o descampado que se tornou essa área.


Mais um pontilhão, na Alameda Santa Paulina, próximo da entrada da pedreira. Não sei informar se este é o Rio Paes Leme ou um afluente. Ao fundo, vê-se aterro colocado até poucos metros do rio.


Casa sendo construída, sem licença, em área que acredito ser de preservação ambiental. Ao fundo, um grande aterro em direção ao rio. Fui informado que a construção foi embargada.


Nesta foto, aos fundos, é possível ver com facilidade o aterro próximo de onde passa o rio.


Aterro que está sendo feito ao lado da casa em construção acima mostrada.


O rio tentando sobreviver.


Estrada de acesso sobre o rio. É mais represa que estrada.


Espaço aterrado, para a construção de um estábulo, próximo às margens do rio. Daqui a algum tempo, mais aterro e se constroem casas.


Após passar sob a estrada, o rio desce em direção ao Sul, onde foram feitas as primeiras fotos deste post.


E mais um aterro.


E mais um enorme aterro. Aqui, segundo obtive informações, era um depósito de material não usado pela empresa que explora a pedreira. A pessoa que disse ser proprietária da área determinou que o material fosse espalhado por sobre a vegetação que acredito fazia parte de um mangue.


Continuação do aterro, que deve ter quase o tamanho de um campo de futebol.


Conforme fui informado, o proprietário desse enorme aterro já foi solicitado a comparecer na SEDURB, mas não sei qual providência tomada.


Essa vala que aparece na foto imediatamente após o aterro, sabem o que é? O rio!


Mesmo aterro, em vista oposta.

Leitores, recentemente o curso do rio teria sido desviado, mais uma vez, conforme informação obtida. O município teria multado o infrator e determinado que reparasse o dano, colocando o rio em seu curso original. A continuar os aterros sem observância da legislação, em pouco tempo não haverá nenhum riacho nessa região.

Como vão resolver tudo isso é problema da Justiça e do município. Mas, do jeito que está, não pode ficar.
Há de se pensar que um dia parte da cidade já foi abastecida com água desses e outros riachos com nascentes nesse mesmo morro. Quem poderá garantir que nunca mais precisaremos deles?

24 comentários:

  1. É um crime contra a natureza. Realmente como resolver o problema é competência da justiça e do município, mas as consequências serão de todos os moradores, da comunidade em geral. Parabéns pelo seu trabalho de mostrar o que muitos tentam esconder. Espero que alguma coisa seja feita para penalisar os responsáveis. Um abraço,

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  2. stão ocupando aquela área dessa maneira tão desordenada e irregular que estão cutucando a onça com vara curta.

    Já para a Prefeitura que está fazendo vistas grossas para esta situação, diria que o castigo virá a cavalo e não vai demorar muito tempo.

    Finalmente, penso que estando a coisa está - sem controle - só nos resta esperar que o Ministério Público tome as suas providências com vistas a apuração das responsabilidades dos envolvidos nessa barbaridade.

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  3. Pena,

    No meu post anterior, o primeiro parágrafo saiu truncado. Estou tomando a liberdade de enviá-lo agora de maneira correta, ja que desconheço o processo de editá-lo.

    Se vc puder modificar eu fico agradecido.

    O correto é:

    " Eu diria aos cidadãos que estão ocupando aquela área dessa maneira tão desordenada e irregular que estão cutucando a onça com vara curta."

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  4. Ola.. Boa Noite A Todos,,,, A Gravidade É Bem Maior Que Vocês Pensão......Tem Uma Empresa De Licenciamento Ambiental Aqui Da Cidade De Imbituba Que Esta Fazendo Uma Grande Destruição Na Nossa Cidade......Pergunto A Todos!!!!! ......Amigos Vocês Sabem Onde Nasce O Rio..???
    Alguns amigos estão de olho nesta empresa e em outras. Nesta segunda feira vamos envia,divulgar, fotos e vídeos na net....Esperamos que este Blog Divulgue....
    Ass: Larissa

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  5. Uma certa empresa de engenharia ambiental conseguiu para um proprietário de terras próximo a A.A.B.B. licença junto a FATMA para extração de eucalipto, mas o que eles fizeram foi uma devastação de arvóres nativas, atingiram vertentes, revolveram terra para construção de um loteamento sem que o IBAMA fosse consultado, basta caminhar pela praia que vocês constatarão o que digo. Qto mais as mudanças climáticas se manisfestam, mais os homens destroem o planeta, as pessoas em nossa cidade parecem que estão em outro mundo. Até qdo permitiremos isso, que futuro deixaremos aos nossos filhos e netos?
    E quando falo sobre meus pensamentos para alguns, eles dizem que é o preço do progresso.
    Progresso esse que nos levará para o buraco isso sim! Acorda Imbituba, estamos perdendo nossos cartões postais.

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  6. Já estamos no fundo do poço...só nao nos demos conta disso ainda!

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  7. Amigos Da Naturezamaio 23, 2011

    Amigos Veja Os Vídeos da Devastação Que Está Certa Empresa De Licenciamento Ambiental Tem No Seu Slogan "Problemas Com Meio Ambiente, A S..... V.... Resolve" O Slogan É Um Insulto. Sem Falar Que Tem Envolvimento Com Órgãos Ambientais...

    http://www.youtube.com/watch?v=5LvjgNAK0ts&feature=mfu_in_order&list=UL

    http://www.panoramio.com/user/5182208?comment_page=1&photo_page=1

    E no Google Earth

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  8. esperançamaio 23, 2011

    Boa noite senhores,,,, é o problema é bem maior ,pois os órgão que fiscalizam estes trabalho junto Ao meio ambiente tem um certo grau de parentesco bem serio onde justificarias toda estas destruição que esta sendo feita por esta empresa

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  9. Prezado Pena!

    Ótimo o blog! Virei sua fã!!! O Rio Paes Leme e seus afluentes, a Mata Atlântica do Morro do Mirim, o descaso da pedreira entre outros, são assuntos que precisam ser expostos de forma clara como você colocou, e acima de tudo, debatidos para trazer consciência ambiental para nossos cidadãos.

    Já que você mencionou na pedreira, lembro que no link:
    http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa_popup.php?selForma=NU&txtValor=200672160048019&chkMostrarBaixados=&todasfases=&todosvalores=&todaspartes=&txtDataFase=&selOrigem=SC&sistema=&hdnRefId=&txtPalavraGerada=
    consta a sentença proferida pela Juíza Federal de Laguna, nos autos da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, contra Lasca, Ibama, DNPM e Fatma (processo n. 200672160048019 - em www.jfsc.gov.br).

    Lá consta "Sentença com Resolução de Mérito - Pedido Procedente em Parte", condenando à recuperação da área da pedreira. Resta saber se os órgãos ambientais farão o que determinou a sentença, já que a empresa por certo fará de tudo para permanecer, gananciosamente, devastando a área de preservação permanente do morro e acabando de vez com os já lembrados córregos e nascentes! Fica para reflexão...

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  10. esperançamaio 23, 2011

    Ola senhores ,,,o que devemos fazer que caminhos devemos seguir denunciamos divulgamos retratamos e apontamos os culpados por tanta destruição em massa que esta acontecendo em Imbituba,pois só queremos proteger nossos rios nossas matas nossa cidades nos ajude ,,,,,,a esperança é a ultima que morre

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  11. Boa noite a todos, em especial ao "Lilico".
    A empresa que está fazendo a extração de eucalípto na área próxima a AABB possui todos as licenças necessárias para o trabalho. Com relação a extração de árvores nativos peço ao amigo que vá ao local e olhe por si mesmo, pois essa informação não é verdadeira. Estive no local juntamente com o biólogo da prefeitura e constatamos que o dito terreno está sendo limpo, e folhas e galhos secos retirados do local. Possívelmente entre esses galhos há pedaços de árvores nativas, mas afirmo que NÃO HÁ EXTRAÇÃO ILEGAL naquela área.
    Forte abraço

    Alisson Ranieri Berkenbrock

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  12. Amigos da Naturezamaio 24, 2011

    Olá,,Bom dia,, a todos.. Gostaria de saber do Alisson o do Lilico qual e areia referida, Mande fotos o entre em contato pelo e-mail: amigos.da.natureza@hotmail.com.br
    Acho que não estão só removendo folhas e galhos.....

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  13. Bom dia Leitores do Pena Digital.

    A empresa SEMPRE VERDE trabalha seguindo sempre a linha da diretriz ecologicamente correta com profissionais altamente qualificados e habilitados, com profundo conhecimento do eco sistema da região sul. Os trabalhos de extração de espécies exóticas - EUCALIPTO E PINOS - para a NATUREZA são verdadeiras pragas e a SEMPRE VERDE suprime com licença ambiental dentro das normalidades legais e rigores técnicos. Trabalhamos também com MINERAÇÃO extração de areia SUB-AQUÁTICA, DRAGAGEM A CÉU ABERTO e LAVRA com DESMONTE HIDRAULICO - ATERRO E SAIBRO. A empresa SEMPRE VERDE executa os trabalhos com licença ambiental e respeitando a NATUREZA.

    Atenciosamente,
    SEMPRE VERDE LTDA - direção

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  14. Caro "amigos da natureza". Estive "in loco" na sexta-feira, acompanhado do biólogo da prefeitura para averiguar possível extração de plantas nativas. No local havia um trabalho de supressão de eucaliptos e limpeza do local. Como as folhas e galhos secos estavam sendo retirados do referido terreno, ao passar pela praia, tinha-se a impressão falso de que estavam agredindo ao meio ambiente. No local constamos que o trabalho realizado pela SEMPRE VERDE está respeitando não somente as leis como também a natureza. Caso queira ir ao local comprovar a veracidade disso, me disponho a ir com você após horário de trabalho, dessa forma verás que NÃO HÁ IRREGULARIDADES no serviço prestado pela empresa.
    Abraços
    Alisson Ranieri Berkenbrock

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  15. Ter licença ambiental não significada não cometer crime ambiental.
    No caso próximo a AABB é necessário não apenas focar na retirada das árvores de espécies exóticas, ou nativas como estão afirmando, mas sim em saber quais são os reais interesses que se há naquela área, que por sua é de um ambiente muito sensível e de vital importância ao sistema de drenagem natural do bairro Vila Nova.

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  16. Amigos da Naturezamaio 24, 2011

    Olá, Boa Tarde a Todos..

    Alisson, Certo....mais a área que me refiro fica perto da pedreira,,,onde passa o rio que deságua na Barrinha,,, o referido Rio que esta na foto da semana aqui no Pena,,,,,Acho que se você ver as fotos e os vídeos vai constata que a ate o curso do rio foi modificado....
    Uma amiga postou este vídeo. http://www.youtube.com/watch?v=5LvjgNAK0ts&feature=mfu_in_order&list=UL

    E eu tenho mais dezenas para posta.
    Amigos.da.natureza@hotmail.com.br
    Amigos da Natureza.

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  17. Lamento Alisson, mas você está defendendo quem está destruindo. As denúncias e as fotos já foram encaminhadas para orgãos competentes, em breve espero, tenhamos surpresas. Foi só o Celso três ser despachado para outro lugar, que os abutres voltaram. O que fizeram no local a que me refiro, foi parecido ao postado no youtube pelo amigos da natureza e por coincidencia do mesmo proprietário que aparece na referida placa.

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  18. Ao leitor que se identificou como "Carlos", informo que seu comentário não foi publicado porque, ao que parece, você já postou outros comentários utilizando nomes diferentes, neste mesmo post.

    Ao leitor que se identificou como sendo "Esperança", informo que ficou muito confuso seu último comentário, motivo pelo qual não o publiquei.

    Para ambos os leitores, informo que se quiserem ter seus comentários publicados, enviem para o email do blog (blogpenadigital@gmail.com) os devidos textos.

    Para os "Amigos da Natureza", não entendi o motivo de saber o local de trabalho de um dos leitores.

    Para todos os demais leitores, informo que o conteúdo debatido neste post é sobre a região do Rio Paes Leme. E, sempre que permito algum comentário fora do contexto, geralmente gera uma confusão no debate. Desta forma, deixarei de publicar qualquer outro comentário não conexo ao post.

    E, para disciplinar e organizar todos os comentários, de forma que se faça um bom debate, excluindo-se os anônimos que preferem mais uma briga a uma solução, informo que a partir dos próximos dias só serão aceitos comentários de leitores cadastrados ou com conta Google, cuja explicação a respeito publicarei no blog.

    Espero ser compreendido.

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  19. Pena, agradeço à você, pelo extraordinário trabalho junto a população. Você está fazendo mais do que as muitas ongs "ambientais" que existem em nossa cidade. O poder que este veículo de comunicação tem, faz a gente acreditar em dias melhores. Parabéns!

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  20. Nó no Nómaio 24, 2011

    Hoje estamos preocupados com este rio, num futuro não muito distante estaremos preocupados com os estragos da fábrica de cimento da votoratim (ou alguém acha que ela não causará estragos?). Então amanhã será tarde, e não adiante chorar, porque hoje não fizemos nada para impedir sua instalação, porque o povo diz que é progresso, geração de emprego. Depois querem que Imbituba seja cidade turística, mas não se investe em turismo.
    Não sei se vais publicar o meu comentário, porque vou usar o nome de sempre.

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  21. Pena,

    Acho que é por aí. Estava na hora de dar uma disciplinada no assunto, pois subitamente o foco do assunto se pulverizou em debates correlatos onde o que menos estava se falando era sobre o tema principal, a sobrevivência do Riacho do Paes Leme.

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  22. Caro Lilico, engano seu pensar que estou ao lado dos "destruidores" da natureza. Quando resolvi comentar nesse tópico, falei sobre a área próxima a AABB, e relatei a atual e real situação, que é a da regularidade legal e operacional da empresa que estava fazendo a supressão de eucalipto e limpeza daquela área. Com relação ao outros locais, medidas estão sendo tomadas e em muito breve todos saberão de seus resultados.
    Que fiquei claro que o departamento de maio-ambiente não está alheio ao que vem acontecendo em Imbituba, contudo muitas coisas não são divulgadas, mesmo porque não é o momento.

    Pena, parabéns pela sábia decisão de permitir apenas comentários autenticados.
    Abraços.

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  23. Gostaria que Imbituba se notabilizasse pelas suas riquezas naturais, bem como pelo seu dinamismo econômico e espírito empreendedor intrínseco a alma de seu povo. Sonho em poder desfrutar das belas praias e lagoas, de contemplar as matas e os pássaros. Sonho em uma terra imensa que mantém a chama da emancipação onde a arte, cultura e turismo caminham em grande evolução, onde a natureza possa assistir ao progresso do teu despertar, pescas, portos, indústrias, belas praias, sol e mar.
    A Imbituba relatada no hino é uma utopia: um lugar que não existe, não porque não desejamos, mas porque é constituída de elementos incongruentes. Na realidade dos assuntos políticos, nenhuma vantagem política é absolutamente vantajosa. Em tudo há uma contrapartida. É por isso que a igualdade leva ao cerceamento da liberdade. Os direitos humanos abraça delinquentes. A evolução industrial leva a degradação ambiental. É preciso adquirir consciência disto.
    Ser utópico é querer que estes valores(igualdade, liberdade, desenvolvimento econômico, preservação do ambiente), mas sem nenhuma contrapartida ou desvantagem. Por isso, não alimentem utopias, mas idealismos políticos. Ser idealista não é conformar-se, mas trabalhar com o possível e entender que nem sempre este se coaduna com o desejável. É reconhecer que as conquistas são históricas e que estas mesmas conquistas não aumentam a satisfação,mas a exigência.
    Henrique Garcia.

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  24. GOSTEI EU SABIA QUE UM DIA O MINISTÉRIO PUBLICO IRIA ACORDAR ! PARABENS..


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