Porto de Imbituba divulga dados de movimentação trimestral

Vou publicar aqui o que vários meios de comunicação, local e estadual, também divulgaram nesta semana, a partir do release distribuído pelo Porto de Imbituba, o qual também recebi.

Então, vocês já devem ter lido o mesmo teor por aí. Contudo, acrescentei algumas informações que, talvez, você não tenha lido ainda.

O material de divulgação distribuído pelo Porto de Imbituba é o seguinte:

Porto de Imbituba DIVULGA MOVIMENTAÇÃO TRIMESTRAL

Média mensal de 205.490 toneladas é a maior desde 1988

O Porto de Imbituba divulgou nesta segunda-feira os números de movimentação do primeiro trimestre do ano. Ao todo, passaram pela fronteira 616.470 toneladas(t), atingindo a média mensal de 205.490t, a maior desde 1988, quando Imbituba movimentou 246.246t/mês. Os números atuais também representam um aumento de aproximadamente 18% em relação ao mesmo período do ano passado e 25% em comparação a 2009.

Além dos granéis sólidos (40%), neste período destacaram-se os grãos agrícolas e contêineres, com 16% cada, sal (6,25%), hulha betuminosa (8,40%) e barrilha (4,86%). As cargas foram provenientes de 54 navios, com a média de 18 atracações por mês.

"Estamos consolidando uma maior variedade de cargas a fim de que esta fronteira se firme como um porto multipropósito. Nosso crescimento está constante, enquanto preparamos a estrutura necessária para o grande salto que virá no segundo semestre, a partir da conclusão das obras que estão em andamento. Os investimentos no cais público tendem a atrair ainda mais empresas interessadas em operar por Imbituba. Isto, aliado à captação de verba federal para dragagem de aprofundamento e melhoria do acesso ao Porto, corresponde ao alicerce para a construção de uma nova matriz logística regional",declarou o Administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato de Souza.

Atualmente, enquanto alcança recordes históricos e consolida um novo posicionamento junto ao mercado portuário brasileiro, o Porto de Imbituba também passa por uma fase de investimentos da iniciativa privada e do Governo Federal. A empresa arrendatária do Terminal de Contêineres, Santos Brasil, injeta R$283 milhões para ampliação do cais, reforma de armazéns e aquisição de equipamentos, em cumprimento às obrigações assumidas no Contrato de Arrendamento. Além disso, está prevista para este ano a dragagem de aprofundamento para 15 metros, com recursos da União.

Com a finalização das obras de ampliação do Porto de Imbituba, a chegada dos portêineres Super Post Panamax e o aprofundamento do calado, a fronteira do Sul de Santa Catarina será capaz de receber navios de 5ª geração, que operam as principais rotas da navegação internacional. A previsão é de que o Porto de Imbituba esteja apto para a atracação desta classe de navios com mais de 6.500 contêineres já no segundo semestre de 2011, beneficiando diretamente toda a indústria da Região Sul do país e a cadeia logística do Mercosul.

Sobre a Companhia de Docas de Imbituba

Empresa de capital aberto, detém a concessão do Porto de Imbituba, sendo este o único porto público marítimo do país cuja gestão é privada. Desde 2004, quando a Royal Transportes assumiu o controle acionário da Companhia, foi implementada uma administração moderna que conquistou investimentos para melhoria da infraestrutura portuária. Atualmente, quatro terminais estão arrendados pela iniciativa privada - Coque (Votorantim); Congelados (Grupo Doux); Contêineres e Carga Geral (Santos Brasil). Dispõe de três berços para atracação com 11 metros de profundidade. Devido às características geográficas, considerando sua localização em uma enseada protegida dos ventos e das ressacas marítimas, o Porto de Imbituba pode atracar e operar navios a qualquer hora do dia e em diversas condições climáticas. Além disso, está posicionado estrategicamente no epicentro da Região Sul do país, com potencial de porto concentrador e distribuidor de cargas.

INSTALAÇÕES
As instalações de acostagem estão distribuídas em 3 berços, todos com 11m de profundidade e operações em 24 horas, todos os dias do ano:
Berço 1 e 2 – 300m de comprimento e com instalações especiais para congelados, carga geral, granéis líquidos e contêineres. Previsão de disponibilidade de nova estrutura com 660m de cais acostável em maio de 2011.
Berço 3 – com 245m de comprimento e com instalações e equipamentos especiais para granéis sólidos.

INVESTIMENTOS
Investimentos em curso:
- Ampliação do cais dos berços 1 e 2 | Valor: R$ 283 milhões | Conclusão: Abril/2011
- Aquisição de dois portêineres Super Post Panamax | Valor: US$ 30 milhões | Entrega: Julho/2011
- Dragagem de aprofundamento para 15m | Valor: R$ 55 milhões | Conclusão: Setembro/2011

CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO/ANO:
- Atual: 10 milhões de toneladas / 330 mil TEU's
- 2012: 10 milhões de toneladas / 970 mil TEU's
- 2015: 25 milhões de toneladas / 970 mil TEU's

Michele Cardoso
Consultora de Comunicação
Companhia Docas de Imbituba
Leitores, no ano passado, li uma matéria divulgada no mês de junho que apenas 2% dos empresários de SC preferiam exportar pelo Porto de Imbituba, enquanto que o Porto de São Francisco detinha a preferência de 13% do empresariado catarinense. O complexo portuário de Itajaí, formado pelo Porto de Itajaí e a Portonave, detinha 58% da preferência, sendo que a fatia era dividida em 36% e 22%, respectivamente.
"Os números foram apurados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e consta na publicação Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense." (fonte: NTC & Logística)

Conforme estudos divulgados pelo IPEA, em 2009, tomando-se dados de exportações nos portos brasileiros, o Porto de Imbituba foi considerado de médio porte e ficou classificado na 21ª posição em importância no cenário nacional. Os Portos de Itajaí e São Francisco do Sul foram considerados de grande porte e se classificaram em 4º e 7º no ranking, respectivamente.

Se os números demonstram que o Porto de Imbituba ainda busca seu lugar de destaque nacional, com movimentações portuárias ainda tímidas, por outro lado se pode perceber que há um grande mercado a ser explorado. Embora se veja grande divulgação na mídia sobre o empenho das autoridades em busca de novos projetos portuários, analiso, cá com as minhas limitações no assunto, que o Porto de Imbituba terá um crescimento natural, por exigência do próprio desenvolvimento portuário no país e por uma necessidade premente resultante desse mesmo desenvolvimento. Logo, é só administrar as oportunidades.

31 comentários:

  1. Escuto há anos sempre a mesma ladainha sobre o crescimento do porto, mas essa explosão de navios está difícil de acontecer, continua “Tudo como Dantes no Quartel de Abrantes”. Pelo que entendi do release distribuído pelo Porto de Imbituba, o porto tem condições de movimentar a partir do ano de 2012, a quantidade de 970.000 TEUs (Twenty Feet or Equivalent Unit) por ano. 1 TEU é a unidade correspondente a 1 container de 20 pés de comprimento (6,09 metros). Isso daria 2.657 containers de 20 pés,por dia. Vamos supor que os containers fossem de 40 pés, seriam então 1.328 containers por dia. Como o porto tem 3 berços para atracação seriam 442 container por berço. O que não entendi como vão conseguir carregar ou descarregar um container em 3 minutos. Porque esse é o tempo máximo que levariam para fazer a operação destes 442 containers nas 24 horas. A movimentação de containers ocupará os 3 berços, 24 horas por dias e os 365 dias do ano, então pergunto, as outras cargas que o porto movimentará serão descarregadas em qual berço e quando? Alguém com experiência em portos pode-me explicar, porque sou leigo no assunto, só que gosto de matemática e não consigo chegar a um resultado.

    ResponderExcluir
  2. Prezado Nó no Nó,

    Acho que vamos que ter que refazer a suas contas. Para se ter uma idéia do empreendimento a ser implantado em Imbituba, no aspecto relativo a movimentação de conteineres vou lhe passar algumas informações que julgo relevantes:

    Com a finalização das obras, o Porto de Imbituba poderá receber dois navios Post Panamax simultaneamente. O calado atual de 11 metros será dragado para 15 metros e o cais terá 660 metros lineares. A retroárea será ampliada dos atuais 122 mil metros quadrados para 233 mil metros quadrados.

    O complexo será equipado com quatro portêineres Super Post Panamax – Twin Pick, de 65 toneladas, dois guindastes do tipo MHC e 11 empilhadeiras do tipo Reach Stakers.

    Com esse complexo instalado, certamente o Porto em sua fase final poderá, não afirmo que vá, movimentar tranquilamente os 970.000 TEU anuncidos ou 485.000 FEU ou um numero intermediario resultante dessa combinação.

    Agora vamos as contas:

    1 – Um navio Super Post Panamax tem capacidade de mais de 8.600 TEU, apresentando comprimento total superior a 300 metros;
    2 – Cada porteiner Super Post Panamax – Twin Pick tem capacidade de movimentaçao máxima de 45 Conteineres por hora, independente de ser de 20 ou 40 pes. Para facilitar nossa conta vamos considerar apenas conteirneres de 20 pes = 1 TEU, considerando uma produção mais modesta de 40 TEU/hora

    2 – Cada guindaste MHC consegue movimentar 15 TEU/hora – (Previstos 2 MHC, todos já em operação).

    Numa situação em que todos esses equipamentos estejam em operação, digamos no caso de haver 2 navios atracados e operando simultaneamente, teriamos uma produção de (40 x 4) + (15 x 2) = 190 TEU hora.
    Vamos considerar que estes equipamentos operem 80% do dia, com parada de 20% deste período para manutenção, troca de guarnição etc...teríamos : 24 horas x 0,8 = 19,20 horas

    Conclusão:

    Num dia, teríamos uma capacidade de movimentação de : 190 TEU/h x 19,20 h = 3.648 TEU
    Por ano, considerando o ano comercial de 360 dias teremos: 3.648 TEU/d x 360 d = 1.313.280 TEU > 970.000 TEU anunciados.

    Obs. Nesta conta não considerei o Cais 3, cujo uso é previsto para outras cargas.

    Sds,

    Cândido.

    ResponderExcluir
  3. Nó no Nóabril 12, 2011

    Cândido, obrigado po esclarecer assunto tão complexo, vivendo e aprendendo, e aguardamos para 2012, esse super movimento no porto e consequentemente para a cidade, que com certeza será a mais importante da região. Desta forma a arrecadação triplicará acabando definitivamente com os problemas da falta de emprego, contrução de estradas melhores e triplicadas, construção de um grande hospital com emergencia, UTI, médicos especialistas e instalação de uma boa Universidade. E viva a nossa Imbituba. Deus nos ouviu.

    ResponderExcluir
  4. Nó no Nó,

    Nisso aí somos iguais. Seus sonhos são iguais aos meus. Estou de acordo que o próximo passo rumo ao futuro seja a implantação de um Hospital Regional em Imbituba. Porque não? Afinal não é um sonho impossível. Depende apenas da nossa força de vontade e de nossos políticos.

    Estaria aí uma boa matéria para o Pena.

    ResponderExcluir
  5. Os investimentos são promissores,a inserção dos recursos tecnológicos, como fora aduzido acima, fomentarão uma operação portuária muito mais rápida e eficiente. Apesar de reconhecer a importância dos investimentos feitos no Porto de Imbituba, tenho muitas dúvidas no tocante a mão-de-obra. Até que ponto os quatro portêineres Super Post Panamax – Twin Pick, de 65 toneladas, dois guindastes do tipo MHC e 11 empilhadeiras do tipo Reach Stakers contribuirão para a geração de empregos? Tendo em vista os exemplos advindos de alguns portos que nos mostram que a conteinerização implicou em enxugamento de mão de obra, em que pesem a ideia que uma operação portuária mais rápida poderá ter como desdobramento a redução dos preços das meracdoria, o que podemos esperar?
    Arrison Richelly

    ResponderExcluir
  6. Arrison,

    Sinceramente não vejo sentido da sua preocupação no tocante a mão-de-obra.

    Certamente num empreendimento dessa envergadura está prevista a capacitação e qualificação da mão-de-obra necessária.

    ResponderExcluir
  7. A observação do Arrison é corretíssima, e a resposta do Cândido, deixa muito a desejar:
    Quando começarão efetivamente os cursos para qualificação da mão de obra que será necessária?
    Quando vão efetivamente começar as contratações?
    Quantas vagas serão ofertadas para os Moradores locais?

    ResponderExcluir
  8. Paulo,

    Alguma sugestão sobre maneira de movimentação desses contêineres?

    Não dá para acreditar nesse discurso, da maneira como está apresentado e defendido aqui. Ele é retrógrado, fora de propósito, achando-se completamente na contra-mão da história.

    Parece que você ainda não percebeu que já estamos em pleno Século XXI.

    Eu pelo menos, não conheço outra maneira de movimentar carga em porto que não seja com o uso de equipamentos ou instalações apropriadas.

    Se você conhece essa mágica que dispensa esses equipamentos e instalações, conta aí pra nós e para o pessoal da Santos Brasil.

    Tenho certeza que eles ficarão bastante contrariados em não consultá-lo e com gastos desnecessários de milhões de dólares que fizeram na compra destes equipamentos e construção dessas instalações.

    ResponderExcluir
  9. Candido,

    antes de responder, leia!

    Não fiz comentário sobre o jogo do FLA x FLU, e muito menos sobre a Santos Brasil.

    Vou repetir, só para você, bem devagarzinho

    Se você não vê sentido da pergunta do Arrison que se preocupa com a geração de emprego em Imbittuba, eu vejo muito sentido sim, e olha que não é só o Arrison e eu, mas você pelo visto....

    Reitero:

    1) Quando vão começar os cursos de capacitação para o pessoal que mora em Imbituba?
    (para você ver como é importante esta resposta, vou te explicar: A Votorantim, a fábrica ou embaladora de cimentos que está aqui em Imbituba e que veio a toque de caixa sem respeito nenhum à comunidade que claramente queria mais informações sobre esta empresa), contratou muita gente de fora supostamente porque não havia mão de obra qualificada em Imbituba!!
    Se demorar muito para estes cursos de capacitação corremos o risco de acontecer o que aconteceu na Votorantim!

    2)Quando vão começar efetivamente as contratações?

    3)Quantas vagas vão ser ofertadas?

    Os detalhes minuciosos sobre as maquinas milionárias que são compradas você sabe muito bem, mas a geração de emprego isto pelo visto não se sabe, ou não importa para você!

    ResponderExcluir
  10. Paulo, Paulo,

    Sempre saindo pela tangente.

    Mas num ato de boa vontade, vou dar uma orientação que espero atender não só aos seus questionamentos, como também aos interessados de um modo em geral.

    Ref. a sua questão n.1 - Sugiro dirigir-se ao OGMO - Orgão Gestor de Mão de Obra na parte relacionada a mão de obra avulsa.

    Na parte referida aos funcionários contratados diretamente pela empresa, entrar em contato com a mesma que tem um escritório na Rua Nereu Ramos, em frente a Loja Irama.

    Ref. sua questão 2 - As contratações são escalonadas de acordo com as necessidades. Caso você desconheça, informo que já existe um numero substancial de contratações de pessoal local já trabalhando como funcionários contratados pelos Terminais de Carga Geral-TCG e Terminal de Contêineres-TECON, respectivamente.

    Ref. sua Pergunta 3 - As contas, quando em plena fucionamento, estão situadas em torno de 500 empregos diretamente vinculados as atividades dos terminais, exigindo mão de obra de formação em cursos básicos, médio e superior.

    ResponderExcluir
  11. Candido,

    eu sempre entro olhando nos olhos e saio como homem, sem desvios, que no porto parecem existir sob diversas formas, mas isto é para uma conversa que não me diz respeito, e sim à vocês.

    você diz ter "Boa vontade", para uma resposta, seria a meu ver mais uma questão de educação e respeito.

    Fico satisfeito que você finalmente entendeu as minhas perguntas.

    ResponderExcluir
  12. Cândido, Paulo e Arrison, trabalhei na ICC por 10 anos. Ônibus vinham lotados de outras cidades, tanto de funcionários da ICC quanto das terceirizadas que prestavam serviços dentro da área fabril. Muito se reclamava que os imbitubenses ficaram de fora. Ora, não havia mão-de-obra qualificada para trabalhar nas terceirizadas e as vagas na ICC eram mediante concurso público.

    Nunca trabalhei na área portuária, mas, pelo que tenho visto em documentários, ou se investe em tecnologia para agilizar os trabalhos na beira do cais, ou se perde clientes.
    Se a própria população não acreditava e boa parte não acredita no desenvolvimento rápido do porto, enquanto todos os dias chegam pessoas de outras cidades almejando uma vaga em uma das empresas portuárias, vejo que a cobrança por falta de qualificação tem de ser ponderada. Há anos ouço que temos cursos privados na cidade, os quais deveriam servir para qualificar mão-de-obra portuária. Se os interessados não correm atrás, a culpa é de quem?

    O que deve acontecer na cidade é que a maioria das vagas não será preenchida por indicação política, como muitos sempre usaram desse expediente para outras funções. Quem não se preparou e espera conseguir uma vaga pedindo a algum político, vai dançar!

    Aos 28 anos, com muitas dificuldades, voltei à universidade. Quem não quer estudar ou não quer passar trabalho para adquirir conhecimento, conforme-se com o que tem.

    ResponderExcluir
  13. Pena,

    está aí uma oportunidade para termos aqui no seu blog, a relação dos cursos fornecidos nas áreas portuárias, com telefones, endereços e detalhes destes cursos, que muitas vezes são muito mal divulgados (sim porque a forma de divulgação em Imbituba, a meu ver, e conhecimento, deixa muito a desejar).

    Quando você menciona que "a maioria das vagas não será preenchida por indicação política", não acredito mesmo, não aqui em Imbituba!

    Para finalizar, vamos acompanhar, de perto, quantas vagas vão existir para os Imbitubenses destas 500 mencionadas pelo Candido.

    ResponderExcluir
  14. Paulo,

    Olhar nos olhos das pessoas ja é uma qualidade, mas para chegar a ser virtude existe um longo caminho ser trilhado.

    Discussões a parte, entendo ser nosso dever de como pessoas civilizadas e em até certo ponto, formadoras de opinião, ter a responsabilidade e o cuidado ao manifestar as opiniões, para manter nossas discussões num nivel que resulte em algum proveito por todos aqueles que por aqui estejam lendo esses comentarios em busca de alguma informação.

    Por isso, quero me desculpar com você e com os demais leitores pelas asperezas de minhas respostas em postagens anteriores. Sinceramente esse comportamento não faz parte da minha natureza.

    Pena,

    Excelente comentario. Ele retrata verdadeira situação de uma época que sinceramente não me desperta saudades ou nostalgia e que espero que nunca mais se repetir em nossa cidade.

    Naquilo que sempre puder em assuntos referente ao Porto, estarei sempre a disposição no fornecimento de informações que julgar relevantes.

    ResponderExcluir
  15. Candido,

    a perfeição só encontrei até hoje em DEUS, portanto todos somos imperfeitos.

    Repare que na maioria das minhas colocações, eu sempre PERGUNTEI, e recebi várias pedradas as quais eu me senti na obrigação em responder.

    Estou presente neste blog que eu acho muito bem elaborado pelo Pena, para tentar contribuir com esta cidade que eu adotei.

    Pena, lamento se o que aqui menciono, foge do tema, mas da minha parte sempre haverá resposta sem mentiras e justas, por mais que a verdade doa e você coloque "no ar" o que achar justo.

    ResponderExcluir
  16. Paulo,

    Perfeito. Porem as vezes as pedradas que recebemos é resultado do ato de termos atirado, as pedras para cima sem lembrar que podemos ser atingidos se não sair de baixo.

    ResponderExcluir
  17. Cândido,
    Acredito que meu questionamento acerca da geração de empregos não é destituído de sentido. Perceba que não estou a criticar os investimentos e a conteinerização. Tenho consciência que a automação veio para ficar e, por conta disto,não podemos, como você mesmo afirma, "navegar contra a maré". Contudo, também tenho consciência que o desemprego, o crescimento dos serviços temporários são resultados mais das instituições e decisões humanas do que da automação propriamente dita.
    Na verdade o meu comentário não é criticar a máquina, mas evidenciar a necessidade imperiosa dos trabalhadores portuários e seus respectivos órgãos de representação da construção de um projeto único e de uma postura firme ante as mudanças promovidas com este processo(diga-se de passagem tardio) que ora verificamos no município.
    Grato.
    Arrison Richelly

    ResponderExcluir
  18. Candido,

    se perguntar te ofende, lamento, porque sobre os casos do Porto, estamos apenas começando..

    ResponderExcluir
  19. Caro Arrison,

    Entendo perfeitamente o seu ponto de vista, o qual respeito e até compartilho em parte com suas idéias.

    Se temos algumas duvidas e questionamentos, acredito no dever de cidadania que nos move em procurar a solução dos problemas que nos cercam e caso sua solução não ser viavel, pelo menos tentar entendê-los.

    Já que o Pena nos oferece esta oportunidade, vamos aproveitá-la.

    Sds,

    Cândido.

    ResponderExcluir
  20. Paulo,

    Perguntar nunca me ofendeu, mesmo porque procuro sempre diferenciar e separar os aspectos pessoais e profissionais envolvidos num debate.

    Quanto as respostas, informo que as mesmas serão dadas de acordo com sua pertinência, no âmbito da minha competência e responsabilidade.

    ResponderExcluir
  21. Candido

    Vamos deixar de lado a prosa (desvios que voce gosta) e vamos ao que interessa.
    Vamos recomeçar sobre o Porto, matéria deste blog!
    Quais foram as reais medidas tomadas pelo Porto para proteger a população sobre a retirada do "pó vermelho"que está acontecendo em Imbituba?

    ResponderExcluir
  22. Paulo,

    Embora sua pergunta não seja pertinente com o tópico, informo que a função do Porto não é proteger a população, pois isto já seria competência das autoridades.

    A função de um porto é movimentar cargas, sempre de acordo com as normas e regulamentos da ANTAQ, Ministério do Trabalho, ANVISA, Receita Federal, Legislação Ambiental, Regulamentos Portuários, etc..., tendo cada tipo de carga, de acordo com sua classificação, procedimentos próprios estabelecidos para sua movimentação, transporte e armazenagem.

    Dentro deste contexto, o embarque de Oxido de Ferro, esta sendo realizado, observando estes critérios e cuidados dispensados este tipo de mercadoria.

    ResponderExcluir
  23. Candido,

    acredito que será certamente interessante e elucidativo, nós moradores de Imbituba entendermos um pouco mais sobre o nosso Porto, com a sua ajuda, ainda mais que este encontra-se em foco nacional.

    Quando você menciona:

    "Dentro deste contexto, o embarque de Oxido de Ferro, esta sendo realizado, observando estes critérios e cuidados dispensados este tipo de mercadoria."

    Quais os cuidados que estão sendo dispensados quando o caminhão entra no Porto e sai do Porto transportando este "pó vermelho"?

    Este "Oxido de Ferro", que já poluiu, e muito a nossa cidade e os moradores de Imbituba no passado, quando chega no porto através de caminhões, onde é colocado?

    Como é protegido este produto que se encontra no caminhão que o transporta para dentro do porto?

    (Pena, caso as minhas perguntas não se enquadrem aqui, seria possível abrir um novo tópico, mais abrangente tipo "O Porto de Imbituba"?

    ResponderExcluir
  24. Candido

    É triste, e fico muito preocupado de saber que o Porto não se preocupa com a população, principalmente quando o destino do transporte de cargas perigosas é justamente o Porto, e que um diretor da CDI diz que isto não é problema seu!

    Por causa do Porto, cargas atravessam a cidade!

    A causa do transporte, é justamente o Porto!

    Um mínimo de respeito e consideração para com a população seria que o Porto em conjunto com a Prefeitura diminuissem ao máximo a poluição na cidade.

    Pense nisto, é uma idéia que lhe forneço gratuitamente, em prol da cidade.

    ResponderExcluir
  25. Paulo,

    Espera aí. Desse jeito você está querendo colocar palavras no meu texto que não citei.

    Existe uma grande diferença entre preocupação e responsabilidade com relação a segurança e bem estar da população de uma cidade.

    Por outro lado, o Óxido de Ferro que está sendo embarcado em Imbituba, resultante do processamento da antiga ICC , segundo o IMDG – International Maritime Dangerous Goods Code não é classificado como carga perigosa.

    Cargas Perigosas - são cargas que, em virtude de serem explosivas, gases comprimidos ou liqüefeitos, inflamáveis, oxidantes, venenosas, infectantes, radioativas, corrosivas ou substâncias contaminantes, possam apresentar riscos à tripulação, ao navio, às instalações portuárias ou ao ambiente aquático. Essas mercadorias, de acordo com a sua natureza, poderão ser transportadas embaladas ou a granel.

    Por sua vez, as cargas sólidas perigosas a granel - são aquelas que possuem riscos de natureza química, que não é o caso do Oxido de Ferro que está sendo embarcado.

    Por outro lado, vejo que sua preocupação sobre seu transporte em vias urbanas um pouco exgerada, uma vez que todas as cargas movimentadas por qualquer porto faz este itinerario, uma vez que este se constitui o modal terrestre dessa operação, aqui e em qualquer lugar.

    Agora veja você. O destino dessa carga está sendo para o Porto para ser embarcado em um navio e ser destinado para a China, país que vê valor comercial numa mercadoria que no nosso país é rejeito, e que em Imbituba é veneno, mas esse já é outro assunto.

    Quanto a consideração que uma população tenha que ter com o seu Porto, que em qualquer lugar do mundo é o ícone de suas cidades, infelizmente esse não parece ser o nosso caso.

    As vezes até penso, talvez erroneamente, que a localização do Porto de Imbituba deveria ser aqui pertinho, ali em Laguna. Pelo menos lá a sua a verdadeira consideração seria dada, como acontece com Itajaí, São Francisco, Navegantes e Itapoá.

    Infelizmente, existe na nossa cultura local a idéia de que o porto é pernicioso e todos que nele trabalham, não estão imbuídos do melhor espírito. É só cobrança e crítica não construtiva.

    Então, porque não fazer um plebiscito para fechá-lo. Voce poderia até encabeçar essa campanha para fechá-lo, como foi a ICC (Carboquímica) e ICI (Cerâmica). Em seu lugar vamos edificar uma marina e um mirante para observacão de baleias, nos moldes da política do ecologicamente correto.

    Quanto ao futuro de nossas gerações. Isso não seria importante, pois atividade economica ecologicamente insustentável não é viável em Imbituba.

    Aí amigo, esteja preparado para quando no futuro, talvez não muito distante, quando procurarem o “Silverio dos Reis”, responsavel pelas nossas desgraças, alguem vai ter que dar as caras.

    Com certeza não serei eu.

    Outra coisa não sou Diretor do Porto. Meu cargo é Chefe de Departamento de Engenharia e Operações.

    ResponderExcluir
  26. Cândido, muito obrigado pela explicação. Não poderia ser mais clara. Como você poderá observar, só agora publiquei um comentário de Paulo que não havia publicado ontem. E não publiquei porque está fora do contexto. Mas como já muita coisa aqui está fora do contexto, e seu comentário foi muito esclarecedor quanto ao que Paulo se referia, resolvi publicar o comentário não publicado.

    Paulo, pela leitura que fiz da explicação que Cândido usou anteriormente ("Dentro deste contexto, o embarque de Oxido de Ferro, está sendo realizado, observando estes critérios e cuidados dispensados este tipo de mercadoria"), parece que você fez uma leitura equivocada. Acredito que faltou apenas a letra "a" antes de "este tipo de mercadoria". E, pelo que entendi, quando ele falou "dispensados", entendi como sinônimo de "observados", ou seja, que seriam tomados os cuidados que se deve para esse transporte.

    Paulo, o Porto não pode ser responsável pelo transporte terrestre dos produtos que ele recebe. Muito menos pela fiscalização desse transporte.
    Seu último comentário, e outros mais, é quase no sentido de que o Porto é o maior problema da cidade e tem de ser banido daqui. Alto lá! Eu trabalhei na ICC, vi a empresa fechar e centenas de pessoas serem desempregadas porque o governo federal não quis mantê-la para produzir adubos, usando aquela montanha de gesso e mitigando o problema ambiental que a própria ICC causou. Como Cândido disse, nós não vemos valor em muito lixo, mas outros países ou governos são muito mais espertos que nós e fazem dinheiro desse lixo. O pó vermelho poderia ser usado na produção de fero gusa, mas se jogou fora; sei lá os motivos. Talvez, para isso que a China esteja comprando.
    A ICC poderia ter seus problemas ambientais resolvidos, mas foi uma época em que a economia nacional não andava muito bem e resolveram fechar. A população estava certa em reclamar dos problemas que a ICC provocava, mas é um pecado dizer que só trouxe problemas. E ouço isso de uns comerciantes miseráveis e mal agradecidos que encheram os bolsos com salários dos funcionários da ICC, ou ouço de uns despreparados que sonhavam poder trabalhar lá e nunca conseguiram. Isso parece ser outro assunto, mas pra mim é quase a mesma coisa quando o assunto é o Porto. Mas há, porém, uma diferença enorme: a ICC era uma empresa pública; a Cia Docas é privada.

    Paulo, ao que me parece, o tema Porto de Imbituba, para você, está virando uma obsessão. E quando se torna uma obsessão, nenhum debate é saudável. Transforma-se em combate.

    ResponderExcluir
  27. uma imagem vale mais do que mil palavras.

    Candido e Pena, se aqui o espaço é democrático, se discute, não se manda calar.

    Pena, eu te mandei umas fotos, que eu tirei, de como foi feito o transporte do "pó vermelho" dentro da cidade de Imbituba até o Porto.

    A quem se deve cobrar explicações apenas às autoridades??

    ResponderExcluir
  28. Paulo, se eu contratar uma loja para trazer brita até uma construção minha, e essa brita cair na estrada e provocar um acidente com um motoqueiro, é culpa minha? Qual minha responsabilidade nisso?

    Cobre a responsabilidade de quem efetua o transporte e de quem tem o dever de fiscalizá-lo.

    ResponderExcluir
  29. Paulo,

    Já que este assunto foi levantado, convém esclarecê-lo de uma vez por todas, desta vez baseados em fatos que definam a causa e o efeito do problema relacionado ao Óxido de Ferro.

    Como você bem sabe, aquele material lá depositado é um subproduto da queima da pirita do carvão que era a matéria prima para fabricação de acido sulfúrico pela ICC. Do processo da queima dessa pirita, resultava SO2 que com a adição de água obtinha-se o acido, restando o Oxido de Ferro como subproduto, que tinha que ser depositado em algum lugar.

    Então, o este material foi depositado nos altos da Divinéia, numa quantidade em torno de umas 3 milhões de toneladas, que gerou um passivo ambiental grave até então não resolvido.

    Convenhamos que simplesmente depositar o material e enterrá-lo não foi a solução correta. Entendo, salvo maior juízo, que a solução desse passivo fosse pela retirada desse material lá depositado e que transformou o local numa verdadeira paisagem lunar. É só ir lá para constatar que no local não nasce nem capim.

    Aí aparece uma oportunidade de resolver este passivo. Como? Vamos exportar esse material para a China. Mas como esse material vai para a China? Vai de navios. E onde o navio vai carregar?. Ora, num porto. Qual Porto? Ora, o porto que estiver mais perto do deposito.

    Considerando que cada navio carregue 45 mil toneladas, serão precisos uns 60 navios, ou viagens de um mesmo navio.

    Já dar para se ter idéia do tamanho do problema que tem que ser solucionado para a felicidade do Povo e bem estar geral da Nação e alguém tem que efetuá-lo.

    Acontece que nessa historia toda surgiu um paradoxo. Qual? O Partido Verde por seu principal representante local é contra essa retirada, dando a entender que esse passivo ambiental deva continuar escondido embaixo do tapete, pois não concorda que os caminhões que fazem o transporte desta carga percorra o itinerário relativo ao modal terrestre da operação.

    Esta atitude me parece ser resultado da falta de conhecimento e entrosamento do PV com os verdadeiros problemas ambientais de Imbituba, resultando numa ação de querer resolver os problemas pelo ataque do efeito e não da sua causa.

    Se alguém puder explicar como um partido que usa a bandeira do Meio Ambiente como lema seja contra essa operação, por favor, ficaria muito grato por essa explicação

    ResponderExcluir
  30. Eu comunico que estou me retirando do Blog do Pena Digital, haja vista os meus comentários não estarem condizentes com as suas regras.

    Pena, desejo-lhe boa sorte!

    ResponderExcluir
  31. Leitores, o leitor "Paulo", quando escreveu "me retirando do Blog", ele quis dizer que deixará de participar deste espaço como comentarista. A expressão pode ser entendida como se ele participasse da elaboração dos artigos aqui publicados, o que não é verdadeiro. Há tempo que o trabalho aqui é feito somente por mim.

    Paulo sempre foi tratado como outros leitores. Se não se observam as regras estabelecidas, eu não publico os comentários recebidos ou excluo alguma parte deles.
    A primeira pessoa a responder judicialmente por algo publicado aqui serei eu. Logo, tenho de tomar todos os cuidados para preservar não só a mim como também o bom debate neste blog, evitando que outros leitores sejam tratados de forma não condizente com o que se propõe neste espaço.

    Há tempo venho pensando em só aceitar comentários neste blog de leitores previamente cadastrados, como é o procedimento em muitos outros blogues. Acredito que está na hora de fazer isso.

    ResponderExcluir

Seu comentário não será exibido imediatamente.

Para você enviar um comentário é necessário ter uma conta do Google.
Ex.: escreva seu comentário, escolha "Conta do Google" e clique em "postar comentário".

Caso você deseje saber se seu comentário foi respondido ou se outros leitores fizeram comentários no mesmo artigo, você poderá receber notificação por email. Para tanto, você deverá estar logado em sua conta e clicar em Inscrever-se por email, logo abaixo da caixa de comentários.

Eu me reservo ao direito de não aceitar ou de excluir parte de comentários que sejam ofensivos, discriminatórios ou cujos teores sejam suspeitos de não apresentar veracidade, ainda que o autor se identifique.

Comentários que não tenham qualquer relação com a postagem não serão publicados.

O comentarista não poderá deletar seu comentário publicado sem que haja justificativa relevante. Caso proceda assim, republicarei o teor deletado.


As regras para comentar neste blog poderão ser alteradas a critério do editor, o qual também poderá deletar qualquer comentário publicado, mediante justificativa relevante, sem prévio comunicado aos leitores/comentaristas.

Você assumirá a responsabilidade pelo teor de seu comentário.
Este espaço é livre e democrático, mas exerça sua liberdade com responsabilidade e bom senso!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Copyright © 2012 Pena Digital.