Tolerância e política

Por Alisson Raniere Berkenbrock

“Posso não concordar com uma palavra que me dizes, mas defendo com unhas e dentes o seu direito de dizê-la”. Foram através dessas palavras que o filosofo francês Voltaire expressou seu desejo em viver numa sociedade tolerante.
Assim como Voltaire, desejo também viver em uma sociedade de total respeito e cordialidade entre as pessoas, porém, isso se mostra, a cada dia, uma utopia.

Em cidades como Imbituba, com população inferior a 50 mil habitantes, esse sonho torna-se ainda mais distante, principalmente quando são travadas guerras pessoais envolvendo poder e política.

Nas últimas semanas tenho lido e ouvido verdadeiras declarações de guerra, seja na impressa falada ou escrita, e me recordo bem que nos anos de 2006 e 2007 a mesma situação surgiu.

Ver pessoas usando seu espaço na mídia local para destilar veneno e tentar impor de alguma forma sua opinião como a única verdade salvadora é o que não falta nos anos que antecedem eleições municipais.
Essas ações despertam confusão na cabeça de quem as ouve ou de quem as lê.

Acredito piamente que a maior esfera na qual e pela qual os meios políticos e midiáticos devem orbitar é em torno do que é melhor para o povo, para a melhoria das condições em promover qualidade de vida e, principalmente, condições de auto-sustentabilidade do mesmo. Ou seja, “ensinar a pescar, pois o peixe pronto se come uma vez só, porém o conhecimento de pescar o próprio peixe possibilita inúmeras refeições”.

Devemos ter em mente que o povo, embora simples, não é tolo. Quando há em jogo o bem-estar de toda uma população, o motriz de toda a sociedade gira em torno de como os jogos de poder e política se definem. Ditam projeções de futuro, cerceiam dificuldades, promovendo tanto o progresso, o desenvolvimento global (almejado por muitos) como também pode causar inércia, desmotivação, alienação.

É bom lembrar que tudo tem dois lados: a palavra tanto pode construir um império, quanto destruí-lo. Por isso, antes de qualquer ato ou palavra imprudente, paremos um instante e meçamos as conseqüências da mesma, tanto em nossas vidas, quanto nas vidas de nossos semelhantes.

O motivo maior da política é fazer valer os interesses do povo, do que é melhor para ele. Reza em nossa Carta Magna que a democracia é a política feita pelo povo, para o povo. Vamos ater nossas opiniões às urnas: são elas que melhor expressam a vontade da maioria e é essa maioria que escolhe seus representantes para gerir os mecanismos que compõem toda a sociedade, do maior ao menor, do pobre ao rico, do culto ao empírico, enfim, de todos nós CIDADÃOS.

Abraço a todos.

(a gravura do posto foi extraída do blog Canção Nova)

Nenhum comentário:

Seu comentário não será exibido imediatamente.

Para você enviar um comentário é necessário ter uma conta do Google.
Ex.: escreva seu comentário, escolha "Conta do Google" e clique em "postar comentário".

Caso você deseje saber se seu comentário foi respondido ou se outros leitores fizeram comentários no mesmo artigo, você poderá receber notificação por email. Para tanto, você deverá estar logado em sua conta e clicar em Inscrever-se por email, logo abaixo da caixa de comentários.

Eu me reservo ao direito de não aceitar ou de excluir parte de comentários que sejam ofensivos, discriminatórios ou cujos teores sejam suspeitos de não apresentar veracidade, ainda que o autor se identifique.

Comentários que não tenham qualquer relação com a postagem não serão publicados.

O comentarista não poderá deletar seu comentário publicado sem que haja justificativa relevante. Caso proceda assim, republicarei o teor deletado.


As regras para comentar neste blog poderão ser alteradas a critério do editor, o qual também poderá deletar qualquer comentário publicado, mediante justificativa relevante, sem prévio comunicado aos leitores/comentaristas.

Você assumirá a responsabilidade pelo teor de seu comentário.
Este espaço é livre e democrático, mas exerça sua liberdade com responsabilidade e bom senso!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Copyright © 2012 Pena Digital.