Band FM perturba o sossego de banhistas
Um banhista vai até o carro de som e reclama com o condutor, que retruca dizendo que está trabalhando e possui autorização para colocar som no local. O banhista pede que apresente a autorização, mas o condutor só diz que tem, mas não mostra.
O carro é da Band FM e o condutor um dos comunicadores dessa rádio.
O banhista pede sossego. Solicita que, pelo menos, o som seja diminuído. O empregado da rádio, meio relutante, vai até o automóvel e diminui o som. Meia hora depois o carro sai de lá, para alívio de muita gente.
Quem vai à praia, principalmente no Canto da Praia da Vila, quer sossego. Quer ouvir o mar. Quer conversar. Quer até dormir ao sol. Ele não quer ouvir músicas bate-estaca, rock, sertanejo ou qualquer outra coisa. Se ele quisesse, levaria seu MP3 para a praia.
O problema é que a Prefeitura Municipal, talvez, nem se preocupe com esse tipo de problema. Com esse e muitos outros. É o que parece.
No verão passado, teve dia de ter três veículos estacionados, um ao lado do outro, cada um com seu tipo de música. Para quem está próximo do carro, consegue ouvir apenas a música que está tocando naquele veículo, mas, para quem está na praia, é uma torre de babel musical.
E quem disse que o banhista é obrigado a ouvir um tipo de música que que não gosta, porque o dono do carro se acha no direito de despejar barulho na praia?
Quando que o poder público vai colocar uma placa no local proibindo som na praia?
Qual tipo de turismo queremos para a nossa cidade?
As vezes eu evito ir á praia por esse tipo de atitude. Praias super movimentadas, com carro de som a beira mar, tocando a última lavagem cerebral do momento, estão com certeza fora do meu roteiro de verão.
ResponderExcluirO problema é que muita gente confunde espaço público com espaço de que posso fazer o que bem entendo, porque é público.
ResponderExcluirMas, visite Imbituba, há muitas praias em o único som será o das ondas.
Obrigado por participar!