Quase metade dos servidores da DP de Imbituba não são policiais civis

A DP de Imbituba perdeu hoje mais um funcionário para a aposentadoria, diminuindo ainda mais o efetivo, que há anos vem sendo reduzido drasticamente.

Não serviu para nada toda aquela propaganda política no jornal ao afirmarem que foram a Florianópolis pedir policiais e blá blá blá...





Quase metade do efetivo da DP se resume a estagiários e empregados terceirizados contratados sem processo seletivo, que realizam atividades administrativas que antes eram realizadas exclusivamente por policiais. Essa terceirização não ocorre apenas em Imbituba. Este é o pacto pela segurança alardeado pelo governo estadual?

O último concurso para a contratação de policiais civis, realizado em 2014, não incluiu efetivo para o cargo de escrivão, cujo profissional está virando mosca branca nas delegacias do estado. E ainda não se sabe quando serão convocados os aprovados para iniciarem o processo de formação dos novos profissionais, que incluem agentes e delegados.

Não se sabe qual a intenção do governo, que não informa quais são seus planos e nem reage à diminuição caótica no número de policiais civis "Por Toda Santa Catarina".
Em razão dessa diminuição, o estado vem exigindo horas extras dos policiais, para tentar atender à demanda crescente de ocorrências. Ocorre que o estado não paga por essas horas extras e nem disponibiliza folgas aos policiais como compensação, até porque em muitas delegacias não há policiais suficientes para uma escala de folgas.

Em recente decisão monocrática no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, afirmou-se que o pagamento pelas horas extras realizadas - que o desembargador chamou de "benesse" - não seria possível diante da implantação do subsídio como forma de pagamento dos salários dos policiais civis, ocorrida em agosto de 2014. Ou seja, nem pagamento nem folgas!? Escravidão? Enriquecimento ilícito por parte do estado? Onde está a legalidade em contratar mão-de-obra sem pagamento?

Então, leitor, quando precisar dos serviços da Polícia Civil e não for atendido por falta de efetivo, saiba onde reclamar. Definitivamente, o local correto para a reclamação não são nas delegacias.

E para os vereadores da base governista estadual, um conselho: embora válida a tentativa, não se iludam com promessas de soluções rápidas. O problema é muito pior do que o que vocês pensam.

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