Grupo RBS teve seu nome citado no maior esquema de corrupção do País

O Mensalão arrepiou os cabelos de muita gente. Menos os de Marcos Valério. Parecia ter sido o maior escândalo de corrupção no Brasil. E foi. Até aquela data. Em seguida, veio o chamado Petrolão, um esquema de corrupção montado dentro da Petrobras, e se calcula que a roubalheira chegue a R$ 88 bilhões*, investigada pela Polícia Federal, sob o nome de operação Lava Jato. O Mensalão, então, virou esmola. Mas os governos petistas de Lula e Dilma, que serão reconhecidos ao longo da História como os mais corrupto do mundo!, decidiram assumir esse título como muita eficiência. Agora, sob o nome de Zelotes (significado de zelote: que ou quem finge ter zelos), a Polícia Federal mostrou ao País que o rombo causado pela corrupção dentro do Ministério da Fazenda poderá ser maior que a do Petrolão.

Segundo o portal de notícias UOL, baseado em matéria do jornal Estadão, o esquema no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) estava funcionando desde 2005, ou seja, desde o governo Lula. Resumindo o esquema. As empresas que tinham dívidas com a Receita Federal, mas não queriam pagá-las devidamente, pagavam subornos a funcionários públicos para verem suas dívidas reduzidas drasticamente.

"A fórmula para fazer o débito desaparecer era o pagamento de suborno a integrantes do órgão, espécie de “tribunal” da Receita, para que produzissem pareceres favoráveis aos contribuintes nos julgamentos de recursos dos débitos fiscais ou tomassem providências como pedir vistas de processos." (Jornal Estadão)

Os trechos a seguir foram publicados no referido portal de notícias:

“Aqui no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) só os pequenos devedores pagam. Os grandes, não”, resumiu um ex-conselheiro do Carf, com cargo até 2013, numa conversa interceptada com autorização da Justiça, segundo relato dos investigadores. Procuradas pela reportagem, a maioria das empresas informou não ter conhecimento do assunto.

O grupo de comunicação RBS é suspeito de pagar R$ 15 milhões para obter redução de débito fiscal de cerca de R$ 150 milhões. No total, as investigações se concentram sobre débitos da RBS que somam R$ 672 milhões, segundo investigadores.

O grupo Gerdau também é investigado pela suposta tentativa de anular débitos que chegam a R$ 1,2 bilhão.

O banco Safra, que tem dívidas em discussão de R$ 767 milhões, teria sido flagrado negociando o cancelamento dos débitos.

Estão sob suspeita, ainda, processos envolvendo débitos do Bradesco e da Bradesco Seguros no valor de R$ 2,7 bilhões; do Santander (R$ 3,3 bilhões) e do Bank Boston (R$ 106 milhões).

A Petrobras também está entre as empresas investigadas. Processos envolvendo dívidas tributárias de R$ 53 milhões são alvo do pente-fino, que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e as corregedorias da Receita Federal e do Ministério da Fazenda.

Leitor, ainda de acordo com a mesma matéria, "A força-tarefa ainda está na fase de investigação dos fatos. A lista das empresas pode diminuir ou aumentar. Isso não significa uma condenação antecipada."

Estariam sob investigação as empresas "BR Foods, Mitsubishi MMC, Ford Indústria, Cervejaria Petrópolis, Évora, Marcopolo, Nardini Agroindustrial foram procurados mas não responderam até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu localizar Ometto, Viação Vale do Ribeira, Via Concessões, Dascan, Holdenn, Kanebo Silk e Cimento Penha e CF Prestadora de Serviços. A reportagem não conseguiu identificar com segurança quem são Carlos Alberto Mansur e Newton Cardoso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo." (Fonte: UOL)

O Grupo RBS emitiu nota sobre o caso:


Desde a manhã deste sábado (28), o Grupo RBS tem sido citado entre as empresas que estariam sendo investigadas na chamada Operação Zelotes. Essa notícia foi difundida inclusive por nossos veículos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, conforme os preceitos editoriais que regem nossa relação com o público.

A empresa divulgou a seguinte nota aos veículos que a procuraram: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Adicionalmente, a empresa transmite a todos os seus colaboradores e ao público a sua total tranquilidade quanto à lisura e à transparência dos procedimentos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), bem como em todos os seus atos externos e internos em todas as áreas.

A RBS não foi procurada para fornecer qualquer informação sobre a suposta investigação e confia na atuação das instituições responsáveis pela apuração para o devido esclarecimento dos fatos, que, como sempre, seguirão tendo cobertura normal de nossos veículos.

Repetindo o que disse o Grupo RBS: "A RBS não foi procurada para fornecer qualquer informação sobre a suposta investigação".
Mantenham a calma, logo, logo, serão procurados para isso. E se alguém for preso, quero foto na capa!

(*Segundo o New York Time, o Petrolão é o maior esquema de corrupção já conhecido no mundo)

3 comentários:

  1. Eu também quero ver fotos na capa. Mas é muito dinheiro, com esta quantia sonegada o Brasil seria a maior potência do mundo.

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    Respostas
    1. A maior sonegação feita pelos governos brasileiros é não criar um ambiente favorável para instalação de empresas estrangeiras no Brasil. Aí, sim, seríamos uma potência. Há um protecionismo muito grande, além de um medo sem sentido da população diante do capital estrangeiro.

      Excluir

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