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O texto abaixo é de autoria de Rodrigo Constantino, colunista da revista Veja, que se intitula em seu blog como "um liberal sem medo da polêmica". Ele, assim como eu, participou no dia 16 de agosto deste ano do I Encontro Nacional do Partido Novo, em São Paulo.

Ontem, um novo evento foi realizado no Rio de Janeiro, no mesmo local onde já foi realizada palestra sobre a nova sigla, e Constantino se fez presente, novamente.
Sob o título "Há algo de NOVO no ar... Ou: A energia veio para ficar e agora precisa se mobilizar", Constantino escreveu assim em seu blog:

Fui agora há pouco em mais um evento do Partido Novo, no Teatro do Fashion Mall. Mais lotado do que da última vez. Quando foi perguntado quem estava ali pela primeira vez em algum evento do partido, a imensa maioria levantou a mão. Há um crescente interesse pela novidade, pelas ideias refrescantes que o partido tem apresentado. Algo alvissareiro.

Primeiro falou o diretor do diretório do Rio, Roberto Motta, explicando os principais valores que norteiam o partido. Pediu a todos que entrassem no site e lessem o estatuto, pois é o primeiro grande diferencial em relação aos demais. Há muitos “partidos” no Brasil, sem dúvida; mas a grande maioria não passa de legenda de aluguel, e mesmo os maiores se tornaram fisiológicos, sem foco nos programas.

Roberto Motta: um partido diferente de tudo que está aí


O Novo busca o poder para reduzir o poder do próprio estado, uma missão sem dúvida difícil e repleta de obstáculos. Enfrentar o status quo nunca é tarefa simples, pois confronta muitos interesses organizados. Mas é possível. E começa pela percepção de que o estado, muitas vezes, é o problema, não a solução. O importante é devolver o poder para o cidadão, para o indivíduo, que é quem efetivamente cria riqueza.

João Dionísio: visão de longo prazo x curto prazo


A espinha dorsal das crenças do Novo está cravada na importância do indivíduo, cobrando dele responsabilidade também, no reconhecimento do mérito, na igualdade de todos perante as leis, no foco nos direitos em vez de privilégios. É uma mensagem liberal que tanto nos falta, em um país dominado pelo coletivismo estatizante que deposita no estado, ou seja, nos políticos, uma fé desmedida para agir como locomotiva do progresso e da justiça social.

Uma mudança revolucionária em nossa cultura


Três exemplos deixam bem claro qual o objetivo do Novo. Ele defende a liberdade em vez de igualdade*, pois reconhece que indivíduos são diferentes em suas habilidades, vocações, sorte. É preciso respeitar que haverá diferenças, inclusive de renda. O importante é reduzir a miséria, não a desigualdade. Ele quer incentivar o sucesso, não o discurso de vitimização, tão comum em nosso país, o dos “coitadinhos”. E quer defender direitos, não privilégios.

Alexandre Borges: mobilização começa hoje


Borges enfatizou ainda que não podemos aceitar sermos pautados pelo lado de lá, que não quer debater ideias e propostas, mas sim pessoas, sempre nos rotulando com base em nossas supostas intenções perversas, monopolizando as virtudes e os fins nobres. Acusam-nos de fascistas pois sabem que não somos; acusam-nos de racistas pois sabem que não somos. E não toleram um debate sério sobre os melhores meios para melhorar a vida de todos, inclusive e principalmente a dos mais pobres.

A enorme e crescente demanda pelo discurso do Novo me enche de esperanças. Os brasileiros cansaram desse avanço do estado sobre nosso bolso, nosso cotidiano, nossas empresas, nossas escolhas, e até nossas tomadas. Não queremos mais intervencionismo, paternalismo e um estado obeso e ineficiente. E claro, ninguém suporta mais o PT acelerando na contramão daquilo que o país precisa: reformas que reduzam o papel estatal na economia e em nossas vidas.

Sua missão [do Novo] é transformar o Brasil em um país admirado. Por que não podemos mirar nos melhores exemplos, nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá, na Alemanha? Sim, é possível um dia chegarmos lá. Mas para tanto é necessário começar a batalha hoje. Já!

Rodrigo Constantino

(Leia o artigo completo)

Leitor, em Imbituba, assim como em diversas cidades pelo Brasil afora, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, grupos de cidadãos comuns estão se organizando ao redor das ideias do NOVO e acreditando nesta sigla, em seus princípios. Busca-se algo diferente do que temos e vemos nos partidos políticos hoje existentes.

O NOVO é o primeiro partido político do Brasil a nascer formado por cidadãos comuns, sem ter em seu meio algum indivíduo que já ocupou cargo eletivo, muito menos que tenha sido uma liderança político-partidária. Evidentemente que nas próximas eleições, em 2016, já teremos candidatos, que passarão a ser políticos. Contudo, o que se pretende é, assim como ter um partido diferente, é também produzir políticos diferentes, conscientes de seus objetivos, sabedores que estão representando a esperança de todos os cidadãos, que pelo mesmo motivo, se uniram ao NOVO.
Queremos, enfim, formar políticos melhores.

(*É preciso liberdade para se ter igualdade)

2 comentários:

  1. Atualmente há na Alemanha uma grande discussao. Até onde é permitido ao presidente da república (Joachim Gauck, cargo representativo sem poder político), cidadao da DDR (antiga Alemanha Oriental) externar publicamente sua preocupacao sobre o avanco do partido de esquerda LINKE, em breve no governo do estado de Thüringen?
    Quem, como ele, viu e viveu os estragos que os comunistas fizeram na DDR - felizmente acabou com a queda do muro! - tem todo o direito de ter essa preocupacao mesmo sendo presidente da república. É direito do cidadao Gauck.

    Se ele, que viveu sob comunistas - comparando com os do Brasil - mais ou menos esclarecidos, tem receio de um partido vermelho, que diremos nós no Brasil que corremos com o PT o risco de um comunismo cubano antiquado e ultrapassado ou do ignorante bolivarianismo dos - só para citar alguns „intelectuais“  - Hugo Chaves (nao posso afirmar que derramei lágrimas por sua morte) e Evo Morales, onde tudo é nivelado por baixo, para os pobres e por cima, para os ricos.

    Realmente precisamos de um novo partido!

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